De acordo com o deputado Salmito Filho (PDT), o objeto definido pelo requerimento que deu origem à CPI é investigar o uso dos dinheiro das associações de policiais e bombeiros.
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Imagem Google Reportagem Jornal O Povo |
O deputado estadual Salmito Filho (PDT), presidente da recém-instalada Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Motim na Assembleia Legislativa do Ceará (AL-CE), afirmou que as investigações do colegiado podem se debruçar tanto sobre o motim de agentes de segurança do ano passado, quanto sobre o episódio similar ocorrido em 2012. A declaração foi dada em entrevista ao programa Jogo Político, do O POVO, nesta terça-feira, 31.
“O objeto definido pelo requerimento que deu origem à CPI é investigar o uso dos dinheiro das associações de policiais e bombeiros. Se esse uso, a partir do levantamento de dados da CPI, tiver sido todo lícito, sem problemas, termina a investigação. Se tiver uso ilícito, ou uso criminoso, aí a CPI vai investigar e enviar denúncia ao Ministério Público para que este encaminhe, ou não, ao Judiciário”, explicou o parlamentar.
“Se pode investigar, além do motim que ocorreu no início de 2020, aquele ocorrido em 2012, sim, pode. O objeto é o uso do dinheiro das associações”, reafirmou Salmito, reforçando que não se pode utilizar esse recurso “para organizar ou estimular motim, nem para atividade sindical”, o que não é permitido para as categorias em questão.
Questionado sobre se a comissão tem posse de materiais que indicam a mobilização de recursos para o motim, Filho afirmou que os deputados tem posse de indícios, bem como de informações veiculadas pela imprensa. "Estou evitando falar dos indícios para não atrapalhar as investigações da comissão. Existem indícios e eles estão sendo reunidos", destacou.
(*) Jornal O Povo
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