Na Páscoa, no Natal e em qualquer época do ano, os recheios esverdeados do pistache tomaram conta do cardápio dos brasileiros. No entanto, o país não produz pistache e importa 100% do fruto que consome. Uma das iniciativas para tentar viabilizar uma produção nacional do pistache tem a Serra da Ibiapaba, no Ceará, como possibilidade.
A ideia tem sido defendida nos últimos três anos por agricultores do estado. O objetivo é testar a região serrana como um lugar possível para o cultivo do pistache, cuja planta se adapta a climas quentes, mas precisa de períodos constantes de temperaturas baixas.
O caminho para esta produção é ousado e lento. Os desafios passam por etapas burocráticas e dificuldades naturais. O tempo é outro fator: caso a empreitada tenha sucesso, a primeira safra só chega depois de aproximadamente dez anos do início da produção.
De onde vem o nosso pistache
O fruto verde tem um cultivo milenar originário das áreas montanhosas do Oriente Médio, tendo sido citado nos escritos bíblicos do Velho Testamento como um dos “melhores produtos da nossa terra”.
No Brasil, é comum pensar que a noz do pistache seja uma novidade. Mas os números ajudam a explicar uma verdadeira invasão no nosso mercado. Em menos de dois anos, as importações brasileiras triplicaram.
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