ALUNOS AUTISTAS SÃO MAIORIA
As matrículas de educação especial no ensino básico (nível de ensino que compreende a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio, incluindo Educação de Jovens e Adultos) chegaram a 123.367 no Ceará em 2024, segundo dados do Censo Escolar, divulgados pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Em comparação com outros estados, o Ceará é o 7º com maior quantidade de matrículas.
O relatório compila os números desde 2014, quando 36.366 matrículas foram registradas. Desde então, o número cresce anualmente e já superou o triplo do que foi registrado em 2014. A maior diferença entre um ano e outro foi entre 2023 (97.767) e 2024 (123.367), com um aumento de 26% nos registros (25.600 matrículas a mais).
Dentre as condições atendidas, estão deficiências visuais, auditivas, físicas ou múltiplas, transtornos do espectro autista ou dissociativo de identidade, síndromes de Asperger ou Rett e a condição de superdotação ou altas habilidades.
Alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) são os que mais foram matriculados, com 56,7% do total. Ao todo, 69.950 matrículas. Em segundo lugar, a deficiência intelectual tem 41,9% dos registros, seguida vêm deficiência física (4,7%), deficiência visual (2,6%), deficiência múltipla (2,3%), deficiência auditiva (1,8%) e altas habilidades ou superdotação (0,5%).
No Ceará, 7.622 instituições de ensino foram registradas em 2024, das quais 7.050 possuíam alunos da educação especial.
EDUCAÇÃO ESPECIAL
O Governo do Estado classifica a Educação Especial como uma modalidade de ensino transversal a todas as etapas e a outras modalidades, devendo ser prevista no projeto político-pedagógico da unidade escolar e ter como base a valorização da diferença como elemento central para o enriquecimento do processo educativo.
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