“MERENDA SALGADA” 🥖☕️
Quem gosta de começar o dia com um café quentinho e um pãozinho acaba de sentir no bolso o impacto da inflação. O tradicional “lanchinho da manhã” se tornou mais caro para o consumidor, e os números não mentem: o preço do café subiu 92% em apenas um ano.
Em Fortaleza, a cesta básica, composta por itens essenciais como alimentos, teve um aumento de 9,6%.
MAIS TRABALHO E MENOS PRODUTOS
De março de 2024 a março de 2025, o trabalhador assalariado precisará de mais horas de trabalho para garantir o mesmo conjunto de produtos.
Se antes eram necessárias 103 horas e 20 minutos para comprar a cesta básica, agora são 105 horas e 26 minutos — um aumento de 2 horas.
O café, um dos itens mais simbólicos da mesa do brasileiro, passou de R$10,35 para R$19,88. Para se ter uma ideia, em 2024, três quilos de farinha custavam quase o mesmo preço que 300 gramas de café. Hoje, é mais caro comprar café do que farinha, o que está mudando a rotina de muitas famílias.
Além disso, o pão, que acompanha o café, teve um aumento de 7,39%, o leite subiu 8,53%, e a manteiga, mesmo com uma leve queda de 1%, também está no radar da alta de preços.
O economista Thiago Holanda explica que o aumento nos preços dos alimentos tem sido um dos maiores desafios para os consumidores, especialmente, aqueles mais vulneráveis, em um cenário onde o salário mínimo não acompanhou o ritmo da inflação.
“Quem vive nessa situação, infelizmente, é obrigado a apertar seu orçamento para continuar sobrevivendo com pelo menos aquele consumo mais básico”, disse.
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