Uma luta que já perdura 17 anos poderá resultar na conquista de policiais e bombeiros militares do Ceará para uma jornada de 40 horas horas/semanais.
É o que espera a Associação de Praças da Policia Militar e Corpo de Bombeiros Militar do Ceará (Aspramece) em reunião nessa segunda-feira na Secretaria dos Direitos Humanos do Estado do Ceará.
Segundo o presidente da Aspramece, P.Queiroz, “a reivindicação histórica, com mais de 17 anos de espera, representa um passo essencial para a valorização e o equilíbrio das condições de trabalho dos militares estaduais”.
A secretária estadual Socorro França também ouviu sobre a defasagem do auxílio-alimentação, que desde a criação pela Lei nº 15.173/2012 teve acréscimo de apenas R$ 54,63 em 13 anos, totalizando R$ 274,63, valor inferior ao pago aos demais servidores públicos, atualmente fixado em R$ 349,14.
Outras entidades
Além da ASPRAMECE, estiveram presentes na reunião dirigentes de outras entidades representativas, como o presidente da ASPRA-CE, Sargento Wendson Borges, a presidente Lucélia Lima, da Associação das Viúvas dos Policiais Militares, e os diretores Augusto e Emanuel, da ASPRA-CE e ASPRAMECE, respectivamente.
Entre as pautas debatidas, destacaram-se: regulamentação da carga horária, auxílio-alimentação, situação dos policiais e bombeiros readaptados, fim da idade-limite para ingresso das praças no Curso de Formação de Oficiais (CFO), direito à integralidade e paridade das pensões por morte e combate ao assédio moral, que pode levar ao adoecimento mental dos profissionais.
“O movimento Aliança pela Segurança Cearense reúne as principais entidades representativas dos militares estaduais — ASPRA, ASPRAMECE, AVPMC, ASPRAC e ASSOF — e tem atuado de forma conjunta na defesa dos direitos e da valorização dos militares do Ceará”, afirmou Sargento Borges, presidente da ASPRA-CE.
(*) Blog do Eliomar de Lima







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