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Coronéis da PM viram réus na Justiça do Ceará por divulgação de 'fake news' sobre outro oficial


 26/04/2022 <> TERÇA-FEIRA


Legenda: Três PMs foram denunciados por crimes de calúnia, difamação e injúria.
Foto: Kid Júnior

Dois coronéis e um subtenente da Polícia Militar do Ceará (PMCE) viraram réus na Justiça Estadual pelos crimes de calúnia, difamação e injúria, por compartilharem "fake news" nas redes sociais sobre outro oficial da Corporação, que, no texto, era acusado de diversos crimes.

A denúncia do Ministério Público do Ceará (MPCE) contra os coronéis da Reserva Remunerada (RR) Erick Oliveira Onofre e Silva e Carlos Alberto Loiola Lopes e o subtenente da ativa Djalma dos Santos (lotado no Batalhão de Polícia de Choque - BPChoque) foi aceita na íntegra pela Auditoria Militar do Ceará.


As "fake news" tinham como alvo o tenente-coronel Lucivando Rodrigues de Oliveira. A reportagem apurou que a vítima revelou à investigação que trabalhou com o coronel Erik Onofre em Juazeiro do Norte e, por não concordar com algumas atitudes do superior, requereu transferência para Iguatu. Desde então, ele acredita que virou um desafeto para o oficial da Reserva Remunerada.

Os três investigados teriam divulgado texto apócrifo e calunioso, em rede social, que citava que o tenente-coronel vítima se valia da patente de oficial da Polícia Militar para fins pessoais e abusava da função para cometer crimes, como envolvimento em grupos de extermínio, tráfico de drogas, ameaças e peculato.

O texto apócrifo que incriminava o tenente-coronel Lucivando Rodrigues foi postado em um grupo de WhatsApp na noite do dia 3 de agosto do ano passado. No dia seguinte, a vítima fez um Boletim de Ocorrência (BO) para denunciar as "fake news".
 
(*) Diário do Nordeste

Redução de homicídios, chacinas e racha em facção: como foi o 2021 na segurança



O ano de 2021 deve terminar como o segundo menos violento no Estado desde 2011. São 3.200 Crimes Violentos Letais e Intencionais (CVLIs) registrados até 21 de dezembro, mais recente atualização disponibilizada pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), número que só é menor nesta década que o registrado em 2011 (quando, conforme a SSPDS, ocorreram 2.806 assassinatos) e 2019 (que teve 2.257 CVLIs). Os CVLIs correspondem à soma de homicídios dolosos, feminicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte.

Apesar da redução de 18,7% na comparação com o mesmo período de 2020, episódios como os da chacina na Sapiranga ocorrida na noite de Natal contribuíram para que a sensação de insegurança persistisse. Se os homicídios, no geral, diminuíram, o número de chacinas aumentou: foram sete este ano contra três em 2020. No fim do ano, o acirramento do conflito motivado pelo racha no Comando Vermelho (CV) levou pânico a bairros como Sapiranga e Messejana. Outros episódios como expulsões de moradores e assassinatos com requintes de crueldade contribuíram para agravar a sensação.

Apontada como a facção que atua em mais territórios no Estado, o CV esteve no centro da maioria das principais movimentações no mundo da criminalidade em 2021. A facção vem sendo, desde o segundo semestre de 2020, o principal alvo de operações da Delegacia de Combate às Ações Criminosas Organizadas (Draco). Entre as investigações esteve a operação Guilhotina, que, dentre os resultados, prendeu aquele que foi apontado como o maior chefe do CV no Estado: Max Miliano Machado da Silva.

(*) O POVO

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