Redução de homicídios, chacinas e racha em facção: como foi o 2021 na segurança



O ano de 2021 deve terminar como o segundo menos violento no Estado desde 2011. São 3.200 Crimes Violentos Letais e Intencionais (CVLIs) registrados até 21 de dezembro, mais recente atualização disponibilizada pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), número que só é menor nesta década que o registrado em 2011 (quando, conforme a SSPDS, ocorreram 2.806 assassinatos) e 2019 (que teve 2.257 CVLIs). Os CVLIs correspondem à soma de homicídios dolosos, feminicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte.

Apesar da redução de 18,7% na comparação com o mesmo período de 2020, episódios como os da chacina na Sapiranga ocorrida na noite de Natal contribuíram para que a sensação de insegurança persistisse. Se os homicídios, no geral, diminuíram, o número de chacinas aumentou: foram sete este ano contra três em 2020. No fim do ano, o acirramento do conflito motivado pelo racha no Comando Vermelho (CV) levou pânico a bairros como Sapiranga e Messejana. Outros episódios como expulsões de moradores e assassinatos com requintes de crueldade contribuíram para agravar a sensação.

Apontada como a facção que atua em mais territórios no Estado, o CV esteve no centro da maioria das principais movimentações no mundo da criminalidade em 2021. A facção vem sendo, desde o segundo semestre de 2020, o principal alvo de operações da Delegacia de Combate às Ações Criminosas Organizadas (Draco). Entre as investigações esteve a operação Guilhotina, que, dentre os resultados, prendeu aquele que foi apontado como o maior chefe do CV no Estado: Max Miliano Machado da Silva.

(*) O POVO

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