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Duas cidades do Ceará já têm mais pessoas vacinadas contra Covid do que casos confirmados da doença


Ainda é o começo e a quantidade de doses disponíveis de vacinas contra a Covid-19 no Brasil é baixa, portanto, o número de vacinados é pequeno. Além disso, mesmo com o início da imunização não se pode abrir mão das medidas sanitárias, como o uso da máscara e a manutenção do distanciamento social. No Ceará, dados da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) apontam que das 184 cidades, ao menos duas, até as 12h, desta quinta-feira (28), já têm mais pessoas vacinadas contra a Covid do que casos confirmados de infecção pela doença, até o momento.
A velocidade da vacinação é fundamental para o êxito dessa estratégia de combate à pandemia. No município de Poranga, onde há cerca de 12 mil moradores, conforme dados do vacinômetro da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa), já foram aplicadas, 475 doses, das 917 recebidas. Na cidade, de acordo com o IntegraSus, plataforma da Sesa, desde o início da pandemia, 260 pessoas foram infectadas pela doença.

Outro cidade cearense cujo saldo de vacinados supera o de registro de casos é Monsenhor Tabosa. Com cerca de 17 mil habitantes, o município, assim como Poranga, está localizado na Região do Sertão dos Crateús.

Em Monsenhor Tabosa, são 881 casos confirmados de Covid e 961 pessoas já receberam a primeira dose da imunização contra a doença. Destas, segundo dados do vacinômetro, foram imunizados: 117 trabalhadores da saúde, 822 indígenas e 22 idosos com mais de 75 anos.

Número de casos: é preciso manter os cuidados

Principais cidades do Interior vacinarão idosos em casa a partir de cadastros já existentes

Os dois novos lotes das vacinas AstraZeneca e CoronaVac que chegaram ao Ceará neste sábado (23) e nesta terça-feira (25), já foram distribuídos nas 22 Áreas Descentralizadas de Saúde (ADS) do Ceará, que contemplam o interior e Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). De acordo com a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), das 104.700 doses, 34% ficaram na Capital e as 66% restantes foram direcionadas às outras cidades do Estado.
A Sesa explica que a definição do público-prioritário ficará a cargo das respectivas secretarias de saúde dos municípios, bem como será de incumbência de cada cidade definir a forma de cadastro dos idosos a serem vacinados e como se dará essa imunização.
Apesar da liberdade na execução do processo de vacinação, a presidente do Conselho das Secretárias Municipais de Saúde do Ceará (Cosems-CE) Sayonara Moura Cidade, destaca que o órgão já se reuniu com os gestores orientando que seja seguido as recomendações preconizadas pelo Ministério da Saúde e Secretária da Saúde do Estado, as quais, versão sobre priorizar profissionais da saúde e idosos com mais de 75 anos.
Interior
Nas quatro principais cidades do Interior cearense, ainda não há uma definição homogênea de quando as secretarias locais vão iniciar a vacinação, embora o processo siga uma diretriz: imunização nas casas dos idosos.
Em Juazeiro do Norte, maior município do Cariri cearense, a Secretaria da Saúde local recebeu 1.730 doses da AstraZeneca que será destinada exclusivamente para vacinação dos idosos. A imunização deve começar ainda nesta semana. Até agora, o Município já imunizou 921 profissionais da saúde com a primeira remessa da vacina CoronaVac.
A titular da pasta, Francimones Albuquerque, explica que nenhum idoso precisa se dirigir as unidades de saúde ou efetuarem qualquer agendamento por meio eletrônico.
“Vamos seguir nosso banco de dados do E-Sus, que consta a identificação dos idosos. Todos eles serão vacinados em suas residências. A medida que mais doses forem chegando, vamos ampliar as estratégias de vacinação, como a utilização de um drive thru”, pontuou Francimones.
Diante do reduzido número de vacinas enviadas ao Município neste primeiro momento, serão priorizados “os idosos mais velhos e aqueles que têm mais comorbidades”, acrescentou a secretária.

Vacinas de Oxford/AstraZeneca no Ceará serão aplicadas em idosos com 75 anos ou mais

As doses da vacina de Oxford/AstraZeneca que chegaram ao Ceará na noite deste sábado (23) serão utilizadas para imunizar idosos com 75 anos ou mais, conforme ficou decidido neste domingo (24) por autoridades da saúde do estado.
As 72,5 mil doses do imunizante serão aplicadas no Ceará a partir de quarta-feira (27), conforme a Secretaria da Saúde. Fortaleza vai receber cerca de 25 mil doses (34% do total) e as demais(66%) serão destinadas a cidades do interior.
Ainda conforme a Secretaria da Saúde, as doses serão aplicadas na residência dos idosos ou em sistema de drive-thru, por agendamento. Os locais e a forma de agendamento serão divulgados pelas prefeituras, que terão a responsabilidade de gerenciar a aplicação das vacinas.
A logística de distribuição da vacina dos idosos vai seguir o modelo que foi realizado pela Sesa no lote inicial da CoronaVac. A partir desta segunda-feira, 25, as doses serão enviadas para as 22 Áreas Descentralizadas de Saúde (ADS) do Ceará.
Duas vacinas no Ceará
O Ceará recebeu em 18 de janeiro cerca de 220 mil doses da vacina Coronavac, desenvolvida na China e produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, em São Paulo. A CoronaVac que chegou ao Ceará é aplicada nos profissionais da saúde que trabalham diretamente no enfrentamento à pandemia e em idosos que vivem em asilos.
Tanto a CoronaVac quanto a vacina de Oxford/Astrazeneca requerem duas aplicações em cada pessoa para que seja garantida a imunização contra o coronavírus. No caso da vacina de Oxford/Astrazena, a segunda aplicação deve ser 90 dias após a primeira.
Fonte: G1 CE

Estados pressionam Governo Federal para coordenar imunização contra Covid-19

Enquanto as cenas de britânicos sendo vacinados contra a Covid-19 ganhavam o mundo ontem, a corrida pela vacina no Brasil abria um novo flanco de conflito entre governadores e o Governo Federal. Em reunião realizada em Brasília, o general Eduardo Pazuello, ministro da Saúde, foi pressionado pelos chefes dos Executivos estaduais para que coordene a compra e a distribuição do imunizante no País.
Presente virtualmente no encontro, o governador do Ceará, Camilo Santana (PT) foi um dos políticos que cobraram medidas nacionalmente alinhadas para levar vacina à população. "Faço um apelo ao senhor, como autoridade sanitária, para garantir esse Plano Nacional de Imunização", disse o cearense ao ministro.

"Que o senhor coordene esse processo, mantenha diálogo e comunicação", completou o governador. Ele ainda defendeu o diálogo entre a União e o Instituto Butantan, que desenvolve, em São Paulo, a vacina em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac Biotech. "Se for a primeira que ficar pronta, que a gente possa usar a do Butantan", defendeu Camilo.

Após o encontro, o governador do Ceará informou que o Ministério planeja distribuir 100 milhões de doses da vacina desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a partir de 3 de março do próximo ano. Com acréscimo de 160 milhões de doses para o segundo semestre.

Assim como outros governadores, Camilo afirmou que busca alternativas, paralelamente, para antecipar a compra do imunizante. "Estamos tratando da aquisição também com o Governo de São Paulo, através do Instituto Butantan, além de contatos com outros laboratórios", disse.

São Paulo

A reunião dos governadores com o ministro ocorreu cerca de 24 horas após o Governo de São Paulo anunciar o início da vacinação no Estado a partir de 25 de janeiro do próximo ano. O prazo definido pelo governador João Doria (PSDB) leva em conta a produção da vacina desenvolvida pela Sinovac Biotech.

Contudo, até ontem, o Governo Federal não fez acordos com a empresa chinesa para o fornecimento do imunizante. A substância desenvolvida pela empresa também depende da aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o que, segundo o ministro, levará pelo menos 60 dias. Na avaliação dos gestores, o Governo Federal precisa liderar e dar celeridade à corrida em busca do imunizante para não criar um desequilíbrio entre os governos estaduais.

"O Brasil não pode repetir erros causados pela falta de coordenação nacional, que lançou estados e municípios numa disputa internacional, por insumos, medicamentos e respiradores, no início da pandemia. Essa lição deve orientar uma nova postura relativa às vacinas", apontou o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB).

Posicionamento semelhante foi defendido por Fátima Bezerra (PT), governadora do Rio Grande do Norte. "Ficou decidido que o Governo Federal vai coordenar essa imunização nacional, assumindo o compromisso de adquirir todas as vacinas certificadas pela Anvisa e distribuir de forma proporcional aos estados", afirmou na saída da reunião.

Acordos

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