O salário mínimo deve chegar a R$ 1.621 em 2026, um aumento de R$ 103 sobre o valor atual de R$ 1.518. Segundo cálculos da equipe econômica incluídos na LDO aprovada pelo Congresso, cada R$ 1 de reajuste gera uma despesa adicional de R$ 429,3 milhões no próximo ano. Assim, o aumento previsto cria um impacto obrigatório de cerca de R$ 44,2 bilhões nas contas do governo.
Esse custo extra ocorre porque o novo valor reajusta benefícios como aposentadorias e pensões do INSS, seguro-desemprego e abono salarial, que não podem ser inferiores ao salário mínimo.
O reajuste de cerca de 6,8% foi confirmado após a divulgação do INPC de novembro, que acumulou alta de 4,18% em 12 meses. O cálculo também leva em conta o crescimento do PIB de 2024, estimado em 3,4%, mas o arcabouço fiscal limita o ganho real a um intervalo entre 0,6% e 2,5%.
A LDO trabalhava com uma projeção um pouco maior, de R$ 1.627, mas o valor oficial ficou abaixo disso. O novo salário mínimo começa a valer em janeiro de 2026, com efeito no pagamento de fevereiro.
(*) Blog do BG)







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