IMPACTOS NOS GASTOS OBRIGATÓRIOS DO GOVERNO
O novo salário mínimo, decretado pelo Governo do Brasil para 2026, deve injetar R$ 81,7 bilhões na economia do país, segundo estimativa divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
O pagamento, que será de R$1.621, está previsto para entrar em vigor em 1º de janeiro e começar a ser pago em fevereiro.
O cálculo da Dieese considera os efeitos que o novo salário terá sobre a renda, o consumo e a arrecadação, considerando o cenário de restrições fiscais rígidas que a economia enfrentará.
Segundo os estudos, cerca de 61,9 milhões de brasileiros terão rendimentos diretamente influenciados pelo piso salarial. Além disso, o reajuste afeta diretamento os benefícios e despesas que estão diretamente ligados ao piso nacional, e devem influenciar o orçamento público.
Entre os principais impactos estão:
R$ 39,1 bilhões de aumento estimado nas despesas da Previdência Social em 2026;
R$ 380,5 milhões de custo adicional para cada R$ 1 de aumento no salário mínimo;
46% dos gastos previdenciários são impactados diretamente pelo reajuste;
70,8% dos beneficiários da Previdência recebem benefícios atrelados ao salário mínimo.
Com isso, o principal desafio a ser enfrentado pelo Governo deverá ser equilibrar os efeitos positivos trazidos pelo reajuste sobre a renda da população com o controle das despesas obrigatórias, para conseguir, também, bater as metas fiscais estabelecidas.







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