O ataque de uma leoa a um homem de 19 anos em um zoológico em João Pessoa, na Paraíba, neste domingo (30), chocou pelas imagens, mas revelou fragilidades sobre o acesso à jaula e como a equipe de segurança não conseguiu conter a ação. Logo após a morte, a Prefeitura emitiu nota informando que o jovem escalou rapidamente uma árvore para acessar o local.
Ele ainda subiu uma parede de mais de seis metros e passou por grades de proteção no caminho, no Parque Zoobotânico Arruda Câmara, conhecido como Bica.
A vítima teria problemas mentais e, conforme apuração da TV Cabo Branco, afiliada da Rede Globo, e teria dez passagens policiais, e foi solto a última vez no dia 28, dois dias antes de ser morto. Ele foi identificado como Gerson de Melo Machado, conhecido como Vaqueirinho de Mangabeira.
A Prefeitura prestou, também em nota, solidariedade à família de Gerson.
O que aconteceu com a leoa após o ataque?
Devido ao alto nível de estresse após o ataque, a leoa, chamada Leona, ficou em choque, e, segundo o veterinário do Parque, Thiago Nery, está contida e em monitoramento por uma equipe multidisciplinar de veterinários, biólogos e zootecnistas. Ela deve permanecer assistida nas próximas semanas.
O parque pontuou que em nenhum momento foi considerado sacrificar o animal. O protocolo em casos do tipo é monitorar, avaliar o comportamento e prestar cuidados especializados à leoa.
Quais medidas são adotadas pelo parque para proteção?
O local onde fala a leoa é mantida segue normas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A área inclusive é maior do que o pedido pelo órgão.
A Prefeitura de João Pessoa informou que todo o esquema de segurança foi seguido, mas que o homem conseguiu burlá-lo por insistência, ao escalar uma árvore. A Semam (Secretaria de Meio Ambiente) investiga o caso.
(*) Diário do Nordeste







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