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Caldeirão da Santa Cruz do Deserto torna-se parque estadual; outras 4 unidades de conservação estão em processo de criação, no Cariri O sítio Caldeirão representa uma das áreas de maior interesse patrimonial no contexto histórico-cultural cearense.



A região do Cariri ganhou um novo parque estadual no Crato, no Ceará. É o Caldeirão da Santa Cruz do Deserto, um espaço com mais de 7 mil metros. Ele fica localizado na encosta da Chapada do Araripe, a cerca de 20 km da sede do município.

A governadora do estado Izolda Cela assinou o decreto de criação na última terça-feira (13). O sítio Caldeirão representa uma das áreas de maior interesse patrimonial no contexto histórico-cultural cearense.

A região foi cenário de uma experiência comunitária fundamentada na autogestão e na religiosidade popular com uma produção voltada para a agricultura e a pecuária entre 1928 e 1937. Um trabalho de subsistência, liderado por José Lourenço Gomes da Silva, o beato José Lourenço. Segundo historiadores, ele criou o espaço após o Padre Cícero ceder o terreno. No local foi estabelecida uma espécie de reforma agrária.

Em 1937, já após a morte de Padre Cícero, forças do Exército Brasileiro bombardearam a comunidade. Anualmente, centenas de católicos madrugam para comparecer à romaria do Caldeirão da Santa Cruz, como forma de resgatar a história do beato paraibano e de lembrar das vítimas que morreram no local.

Com a criação do parque, o objetivo é proteger o patrimônio natural e cultural. "O intuito é garantir a salvaguarda do patrimônio sócio-histórico e também natural. Mas também a melhoria da infraestrutura, como o acesso e a permanência das pessoas no parque estadual. Agora tudo passa a ser responsabilidade do estado, em diálogo institucional com a prefeitura do Crato, para ter uma cessão de doação desse espaço", explica o coordenador da equipe da Universidade Regional do Cariri, Edmar Pinheiro.

"A história do Caldeirão é passível de aprofundamento, e com a criação do parque vai garantir a realização de estudos mais aprofundados nessa área e mais ações do poder público. O Ceará e o Nordeste não podem esquecer o que aconteceu no Caldeirão", diz Edmar Pinheiro.

A partir da criação, em até 5 anos o estado deve garantir o plano de manejo. Nessa etapa entram outros profissionais, como antropólogos, historiadores que vão ampliar o processo sócio-histórico e natural da área.

Além do caldeirão da Santa Cruz do Deserto, outras unidades de conservação estão sendo criadas no Sul do estado. Entre elas: a estátua de Santo Antônio, que fica em Barbalha, e o Vale dos Buritis, na zona rural de Santana do Cariri.




Você sabe o que significa a palavra Lollapalooza?



Temos que concordar que apesar de Lollapalooza soar incrivelmente bem, a palavra é um pouco estranha. Parece que ela não liga nada com nada e foi escolhida aleatoriamente, né? Mas na verdade não é bem assim.
Criado pelo cantor Perry Farrell, o nosso querido ~Lolla~ nasceu em 1991, mas não do jeito que a gente conhece hoje, já que a ideia inicial não era que ele fosse um festival, mas sim uma turnê de despedida.
E o nome Lollapalooza não foi criado ao acaso, não. O termo é datado do final do século 19 e vem de uma expressão usada nos Estados Unidos que quer dizer “algo extraordinário ou incomum, um exemplo excepcional, algo incomum!!!!
Perry já explicou em algumas entrevistas que ouviu a palavra durante o filme Três Patetas e acabou gostando da sonoridade. Além de ser o nome do festival, um pirulito gigante dos EUA também ficou com o mesmo título!!!!

Canto Belchior: programa de rádio sobre artista cearense estreia domingo, 30



Não importa quantas vezes o nome de Belchior (1946 - 2017) seja evocado para pesquisas, reflexões e discussões, sempre haverá o que falar. E, agora, o artista cearense receberá um programa de rádio dedicado somente a abordar suas canções e interpretações.

O “Canto Belchior” estreia neste domingo, 30 de janeiro, na Web Rádio NelSons, que foi idealizada pelo jornalista e radialista Nelson Augusto. O projeto vai ao ar a partir das 15 horas, no site oficial.

A série, que foi dividida em dez edições, vai iniciar com a apresentação das canções que abrem os álbuns autorais do cantor. Além deles, também explorará o disco “Vício Elegante”, em que o sobralense interpreta composições de outros autores da música brasileira.

Os episódios seguintes também farão um apanhado cronológico dos trabalhos de Belchior, com o objetivo de mostrar ao ouvinte as várias fases do artista cearense como compositor e intérprete.

Após os dez primeiros programas, haverá edições especiais em que cantores vão apresentar as canções do cearense. Eles também abordarão os poemas que foram musicados por Belchior, que passam pelas obras de Carlos Drummond de Andrade e Cruz e Souza.

“Canto Belchior” será apresentado por Nelson Augusto, com análise de Josy Teixeira, do site “Discos e Discursos”.

(*) O Povo
Web Rádio NelSons
www.carlosdehon.com

Matrix: entenda as filosofias por trás do filme com Keanu Reeves




















“Matrix” talvez seja um daqueles filmes que dispensa longas introduções sobre o enredo. Considerado um dos grandes sucessos da bilheteria mundial, é uma obra que se tornou referência no cotidiano. Quem nunca assistiu ao longa-metragem já deve ter ouvido alguém na internet falar sobre a “falha na Matrix” - uma situação que acontece “de repente”, mas que parece familiar a quem viveu.


E, para quem não conhece, a história acompanha Thomas Anderson, um programador de computador que se vê atormentado por pesadelos. Nestes sonhos aterrorizantes, está conectado a uma grande rede com outras pessoas. Depois de tanto enfrentar essa situação, ele passa a ter dúvidas sobre a realidade em que vive.

Eis que ele conhece os misteriosos Morpheus e Trinity e lhe posta uma opção: escolher entre a pílula vermelha ou azul. A primeira lhe conduz para o mundo real, enquanto a segunda faz com que esqueça o que aconteceu e permaneça em uma realidade paralela. Descobre, então, que é uma das vítimas de um sistema artificial que manipula a mente ao criar ilusões de um mundo real.

A sequência, que conta com três filmes disponíveis na plataforma de streaming do HBO Max, ganha uma quarta continuação. “Matrix Ressurrections”, dirigido por Lana Wachowski, está previsto para estrear no dia 22 de dezembro nas salas de cinema do mundo. Na história, Thomas continuará sua saga para libertar as pessoas que estão presas mentalmente pelas máquinas. Ele, que está entre duas realidades, precisa encontrar uma forma de ser bem sucedido em sua missão, mas terá grandes problemas no caminho. O elenco conta com Keanu Reeves, Carrie-Anne Moss, Jada Pinkett Smith, Yahya Abdul-Mateen II, Priyanka Chopra Jonas e Neil Patrick Harris. Mas, para além de seu enredo, “Matrix” perpassa uma série de questões filosóficas. Os espectadores não precisam entender sobre a filosofia por trás do filme, mas ela é mostrada de forma implícita (e até explícita) em diversos momentos. A partir disso, o Vida&Arte explica alguns dos principais pensamentos que guiam o longa-metragem.

IMPACTANTE > AMANHÃ ESTRÉIA O DOCUMENTÁRIO "GET BACK" DOS BEATLES > NO DISNEY+ > SERÃO 60 HORAS DE REGISTROS INÉDITOS!!!!

Em janeiro de 1969, Michael Lindsay-Hogg acompanhou e filmou Paul McCartney, John Lennon, George Harrison e Ringo Starr durante as sessões do último disco lançado pelos Beatles, Let It Be(1970). As imagens ficaram arquivadas por 50 anos, mas, em breve, poderão ser vistas pelos fãs do Fab Four no Disney+. AMANHÃ o serviço de streaming lançará o documentário The Beatles: Get Back, o qual reúne quase 60 horas de registros inéditos, descritos pela plataforma como "os mais íntimos já filmados da banda." Para não perder nenhuma novidade sobre o documentário, confira tudo que sabemos sobre The Beatles: Get Back, dos nomes por trás da produção ao primeiro trailer: Quem está na produção de The Beatles: Get Back? Peter Jackson (O Senhor dos Anéis) assume a direção do projeto. Além dele, Jabez Olssen (Rogue One: Uma História Star Wars) atuou como editor, Giles Martin (Rocketman) e Sam Okell (Yesterday) ficaram responsáveis pela mixagem das música na colaboração entre Walt Disney Studios, Apple Corps e WingNut Films Productions. Entre os produtores, estão Jackson, McCartney, Starr, Yoko Ono Lennon, Olivia Harrison e mais. (Via Deadline) Qual o conteúdo de The Beatles: Get Back? Jackson passou os últimos três anos restaurando e editando o material para trazer um novo olhar sobre as gravações dos Beatles, as quais ficaram popularmente conhecidas pelos conflitos e saídas temporárias da banda. (Via Variety) Os músicos precisavam compor 14 músicas e, ao mesmo tempo, planejar um show icônico - o último ao vivo da carreira deles, o qual foi realizado no topo de um prédio na Savile Row, em Londres. Qual a data de lançamento de The Beatles: Get Back? Originalmente, o documentário seria lançado nos cinemas - quando ainda seria um filme. A produção ganhou previsão de estreia para setembro de 2020, depois, para o mesmo mês do ano seguinte. Agora, The Beatles: Get Backchegará ao Disney+ nos dias 25, 26 e 27 de novembro de 2021. (*) CRÉDITOS REVISTA ROLING STONES

Repente é reconhecido como patrimônio cultural do Brasil

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) reconheceu, por unanimidade, o repente como patrimônio cultural do Brasil.


O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) reconheceu, por unanimidade, o repente como patrimônio cultural do Brasil. Referência para a identidade da região Nordeste, o repente é conhecido também como cantoria e tem como fundamentos verso, rima e oração. Os repentistas ou cantadores se espalham pelas capitais e interior dos estados do Nordeste brasileiro e também nas regiões para onde ocorreram migrações de nordestinos. A votação foi feita pelos 22 membros do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, órgão vinculado ao Iphan.

Em entrevista à Agência Brasil, o diretor do Departamento de Patrimônio Imaterial (DPI) do Iphan, Tassos Lycurgo, declarou ter ficado “triste” porque não conseguiu comemorar rimando. Na avaliação dele, o reconhecimento pelo Iphan vai beneficiar todo o Nordeste, bem como estados do Brasil, como o Rio de Janeiro. “O Nordeste está em todo o Brasil. Existe influência nordestina em todos os lugares. É um bem cultural do qual já se tem notícia no século 19. Isso é muito caracterizador da cultura nordestina. É um negócio muito bonito mesmo”.

O dossiê de registro elaborado documenta mais de 50 modalidades de repente, nas quais estão incluídos os versos heptassílabos, cuja acentuação tônica obrigatória está na sétima sílaba; e versos decassílabos, em que o acento obrigatório está na terceira, sexta e décima sílabas de cada verso.

Com o reconhecimento pelo conselho consultivo, o repente foi inscrito no Livro de Registro das Formas de Expressão, onde também estão catalogados bens como a roda de capoeira, o maracatu nação (PE), o carimbó (PA) e a literatura de cordel. A partir de então, o repente passa a ser alvo de políticas públicas para a salvaguarda da manifestação, que devem incidir ainda sobre um universo de bens associados que inclui a embolada, o aboio, a glosa e a poesia de bancada e declamação.
Alegria

O pedido de registro do repente como patrimônio cultural foi formalizado em 2013 durante a gestão do repentista Chico de Assis à frente da Associação dos Cantadores Repentistas e Escritores Populares do DF e Entorno (Acrepo). “A gente vem nessa luta há muito tempo”, relembrou Assis que recebeu a notícia do reconhecimento com satisfação.

Outro repentista satisfeito é João Santana. “É uma alegria pela conquista, apesar de saber que esse é o primeiro passo de uma nova fase”. Ele acredita que a decisão vai abrir portas para os repentistas brasileiros. “Acreditamos que, com isso, nós possamos ter um olhar dos entes fomentadores da cultura, dos meios de comunicação, um olhar mais atencioso para com o repente”.
Forró

O próximo bem que será analisado pelo conselho consultivo vinculado ao Iphan é o forró. Tassos Lycurgo disse que a reunião ainda não tem data definida, mas adiantou que a análise do pedido será feita em dezembro.

“É um mês muito importante porque o dia 13 é aniversário de Luiz Gonzaga e é também o Dia do Forró. Tem a ver também com o Nordeste que é muito representativo dessa nossa característica brasileira da miscigenação, da união de vários vetores, dando essa identidade brasileira. Então, o forró é muito importante”.

Também conhecido como o Rei do Baião, Luiz Gonzaga foi considerado uma das mais completas, importantes e criativas figuras da música popular brasileira. Levou para todo o país a cultura musical do Nordeste, como o baião, o xaxado, o xote e o forró pé de serra. Suas composições descreviam a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra, o sertão nordestino.

Lycurgo lembrou ainda que, juntos, o cordel, já registrado; o repente, reconhecido hoje; e o forró, que deverá ser apreciado em dezembro, formam um trio muito importante, “caracterizador da identidade nordestina e, portanto, da brasileira também”,
Revalidações

Durante a reunião, foram apreciadas também as revalidações do título de Patrimônio Cultural do Círio de Nossa Senhora de Nazaré (PA), do modo artesanal de fazer queijo de Minas (MG) e do modo de fazer renda irlandesa, tendo como referência este ofício em Divina Pastora (SE). De acordo com o Decreto 3.551/2000, os bens culturais registrados devem passar, pelo menos a cada dez anos, por processos de revalidação dos títulos.

(*) IPHAN
www.carlosdehon.com

50 anos de "Imagine": entenda o legado do clássico de John Lennon

50 ANOS DE IMAGINE
JOHN LENNON 


Há 50 anos, um dos álbuns de maior relevância para o rock mundial, foi lançado. E, para entender o legado, sugiro que você leia a matéria enquanto o escuta:

Os pensamentos políticos ao cantar: “nenhum filho do Richard Nixon careta e covarde vai me engambelar com conversa mole”. Os sentimentos de amor expressados na letra: “oh, minha amada, pela primeira vez na minha vida, minha mente pode sentir”. As angústias de uma juventude sem rumo em meio às guerras ao entoar: “você sabe que a vida pode ser longa e que você tem que ser tão forte e o mundo é tão duro. Às vezes sinto que já tive o suficiente”. As mensagens de positividade e de busca por uma utopia no momento em que diz: “imagine todas as pessoas vivendo a vida em paz. Você pode dizer que sou um sonhador, mas eu não sou o único”. E até ressentimentos destilados em indiretas: “você vive com héteros que dizem que você é o rei. Salte quando sua mãe lhe disser alguma coisa. A única coisa que você fez foi 'Yesterday'”.

Nas dez canções que compõem o álbum “Imagine”, John Lennon revela não apenas seu universo mais íntimo como também reflete o contexto sociopolítico que o mundo vivia na época. Do amor às críticas políticas, e do rancor aos pedidos de paz, o compositor percorre um caminho musical que talvez não faça muito sentido para um leigo na obra do ex-Beatle. Entretanto, é o exato retrato de sua realidade (e de tantas outras pessoas) no início da década de 1970. O segundo disco de estúdio do cantor foi um marco em sua carreira e para as próximas gerações. E está completando 50 anos em 2021.

Na época em que lançou a obra, Lennon recebeu uma confirmação que já tinha sido compreendida com sua estreia em “John Lennon/Plastic Ono Band” (1970): era possível seguir em frente com - e sem - o legado da banda The Beatles. A consagração que obteve pelos sucessos de “God” e “Mother” no primeiro álbum se tornou ainda maior com o single “Imagine”.

“A diferença entre ‘Plastic Ono Band’ e ‘Imagine’ é a urgência. O primeiro foi gravado mais à toque de caixa. Ele chamou alguns amigos, como Ringo Starr, para participar e foi gravando com uma certa urgência. Ele estava fazendo uma terapia do grito primal, aprendeu que as coisas deveriam ser compostas e lançadas rapidamente. Neste disco, ele gravou tudo da maneira mais primitiva possível, agora com bons músicos, bem ensaiado, então é um álbum maravilhoso”, explica José Carlos Almeida designer e editor do portal “Beatles Brasil”. “Já o ‘Imagine’ foi um álbum gravado com mais tempo, recebendo os músicos em casa. Existem até filmagens das gravações. Foi um disco que John Lennon teve mais tempo para bolar e gravar. Também foi um álbum que teve mais promoção. Teve uma coleção de videoclipes e o famoso clipe da música ‘Imagine’”, pontua as distinções. Utopia e pós-ruptura Para além da importância de seu segundo disco como maneira de demarcá-lo na indústria fonográfica durante sua carreira solo, a faixa-título obteve uma repercussão que extrapolou todas as suas outras composições. São incontáveis as regravações, adaptações e homenagens à canção “Imagine”. Escrita durante um contexto de Guerra Fria e em meio às manifestações contra a Guerra do Vietnã, a obra permanece presente por gerações e se molda à realidade de cada época. “A faixa-título se tornou um hino pacifista até hoje. Atravessou cinco décadas assim. Segundo a Yoko Ono, a música foi criada como parte de uma preocupação com as crianças. Nas Olimpíadas do Japão, teve novamente uma performance que emocionou a todos. É atemporal”, explica o jornalista e radialista Nelson Augusto. De acordo com a cantora e compositora Mona Gadelha, a música continua relevante, principalmente, na realidade em que a sociedade brasileira vive atualmente. “É uma mensagem universal de não haver barreiras no mundo. É bastante utópica. A gente está em um mundo em plena distopia (...). Mas, ao mesmo tempo, a gente está vivendo em um tempo em que há um esforço muito grande para manter a resistência, a esperança, o sonho e o ideal utópico diante dessa reviravolta que está acontecendo com problemas gravíssimos”.

Com Caetano Veloso, artistas retomam turnês na Europa após 18 meses

Caetano Veloso
Vários artistas internacionais, como Caetano Veloso, Tom Jones, Ed Sheeran e Elton John, começam a retomar as turnês pela Europa, após 18 meses de ausência por causa da pandemia da covid-19.

O primeiro passo simbólico do aguardado retorno acontece neste sábado, 28, na Filarmônica de Paris, com o astro brasileiro Caetano Veloso. "Tivemos que nos antecipar e coordenar, porque não basta que um território possa receber um artista brasileiro, mas que toda sua turnê europeia possa ser realizada", explicou à AFP o curador do programa de música contemporânea da Filarmônica, Vincent Anglade.

"Temos que reunir recursos em comum. Caso contrário, a economia da turnê desmorona como um castelo de cartas", acrescentou. Caetano Veloso também se apresenta em Hamburgo, Bruxelas e Portugal.

O artista tinha programado viajar para Paris no primeiro semestre, para a inauguração da exposição fotográfica "Amazônia", do também brasileiro Sebastião Salgado, na Filarmônica de Paris.

"Esta exposição é um chamado para proteger a Amazônia, preservar suas riquezas e seus povos. Caetano sempre foi muito comprometido com esta causa e tem um forte vínculo com Salgado. Infelizmente, o contexto de saúde em maio nos impediu de convidá-lo, mas não queríamos desistir, e ele, tampouco", acrescentou Anglade.

Para o ciclo brasileiro, em outubro, a Filarmônica terá a presença de outro gigante da MPB, Gilberto Gil. Mas, diante do quadro ainda grave da crise sanitária global, os organizadores se mantêm cautelosos.

"O fim de outubro é uma boa data. Dá tempo para organizar sua visita. Mas, quando alguém tenta programar algo para daqui a dois meses, há muitas incertezas com o contexto sanitário", completou Anglade.
Anos excepcionais

A Filarmônica teve de renunciar a outro grande nome da música brasileira, Chico Buarque, para 2021. "O projeto era ainda mais complexo porque tínhamos um artista brasileiro acompanhado por um conjunto orquestral inglês, para uma turnê europeia. Todas as luzes estavam vermelhas, então, estamos trabalhando em um adiamento até 2022", revelou o curador.

Nos próximos meses, Paris receberá shows de outros grandes artistas, britânicos, ou americanos: Ed Sheeran, Black Eyed Peas, Tom Jones, em setembro; Elton John, em outubro; e a canadense Alanis Morissette, em novembro.

(*) & Agenda Cultural

40 anos após último disco, ABBA confirma lançamento de música inédita

ABBA
O lendário grupo sueco ABBA deve lançar uma música inédita neste ano.

A notícia foi dada pelo cantor e compositor Björn Ulvaeus, de 76 anos, em uma entrevista ao jornal The Herald Sun.

“Vai haver música nova este ano, é uma certeza. Não estou falando de uma possibilidade. Vai mesmo acontecer”, disse.

O último álbum com músicas inéditas do ABBA, ‘The Visitors’, foi lançado em 1981. Eles se separaram após um ano. E agora, depois de 40 anos de jejum, se reuniram como se o tempo não tivesse passado. Ele também revelou que todos estiveram em estúdio para gravar novas faixas.

“Nós somos mesmo bons amigos. Nós quatro estamos no estúdio pela primeira vez em 40 anos e sentíamos no ar que sabíamos aquilo que tínhamos passado. É difícil descrever, mas existem laços muito fortes entre nós”, completou Björn

O ABBA é formado por Björn Ulvaeus, Benny Andersson, Agnetha Faltskog e Frida Lyngstad.



Os maiores sucessos do Queen no Café Concerto deste final de semana

QUEEN
O início da banda britânica Queen remonta a 1967, quando Brian May (guitarra e vocais), Tim Staffell (vocal e baixo) e Roger Taylor (bateria e vocais) formaram o trio Smile, no Imperial College em Londres, onde todos estudavam. Após a saída do baixista e vocalista do grupo, em 1970, o jovem Farrokh Bulsara, com o nome artístico de Freddie Mercury, vira o vocalista da nova banda batizada com o nome Queen. John Deacon (baixo) completa o quarteto. Os dois primeiros álbuns alcançaram pouco sucesso.

Sucesso e críticas

A banda ganhou popularidade internacional principalmente, depois do lançamento do álbum “A Night at the Opera”, de 1975, onde os singles “Bohemian Rhapsody” e “You’re My Best Friend” alcançaram as paradas de sucesso. Mais tarde, a fama do quarteto estendeu-se com o disco “News of the World”, em 1977, devido aos hits “We Will Rock You” e “We Are the Champions”. Durante a década de 1980, o Queen passou a adotar sintetizadores nas suas músicas. Apesar do sucesso com “Under Pressure”, a banda recebeu fortes críticas da mídia especializada pelo uso do instrumento. Ainda assim, o Queen lançou sucessos como: “Radio Ga Ga” e “I Want to Break Free”.

Programa Café Concerto

Rádio Atlântico Sul 105, 7



Hoje é Dia: Jorge Mautner, FAB e escritores são destaques da semana

A semana entre os dias 17 e 23 de janeiro de 2020 é marcada pelo aniversário de nascimento de músicos e escritores consagrados, criação de instituições brasileiras e até pelo “aparecimento” de uma estranha criatura no Brasil.

No dia 20, a Força Aérea Brasileira (FAB) completa 80 anos. Criada em meio à 2ª Guerra Mundial, a FAB é, hoje, responsável pela defesa do espaço aéreo brasileiro. Em 2019, a TV Brasil, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), “embarcou” em uma aeronave da Esquadrilha da Fumaça para mostrar como é voar em um caça. Confira no vídeo abaixo, exibido durante comemorações do 7 de setembro:Outra data marcante, principalmente para paulistas e fluminenses foi a inauguração da rodovia Presidente Dutra, que completa 70 anos no dia 19. Já a Universidade Federal do Acre (UFAC) completa 50 anos no dia 22.

Compositores, tenor e escritores

A semana também é marcada pelo nascimento de figuras marcantes no campo da cultura. No dia 17 de janeiro, o compositor Henrique George Mautner, o Jorge Mautner, completa 80 anos. Ele, que é violinista, cantor, compositor e escritor, começou a compor durante a bossa nova, conheceu os tropicalistas e deslanchou na carreira com os roqueiros alternativos dos anos 1970. Filho de judeus austríacos refugiados, Mautner passou parte da infância visitando terreiros de candomblé. Tantas influências, que incluem da leitura da filosofia grega até o amor pelas marchinhas de carnaval, estão presentes em um repertório eclético e singular.

E o ET?

Há 25 anos, um relato chamou atenção dos brasileiros. No dia 20 de janeiro de 1996, três jovens relataram ter visto uma criatura extraterrestre na cidade de Varginha (MG). O episódio conhecido como do “ET de Varginha” suscitou um especial da EBC em 2016, quando o caso completou 20 anos e até hoje instiga o imaginário dos brasileiros. 


Novo disco de Fagner, “Serenata” traz repertório de serestas e clássicos da MPB, em homenagem ao irmão Fares Lopes

Por Naara Vale, de O Otimista 

Só quem já se apaixonou sabe o poder que uma música romântica tem de fazer o coração disparar. Raimundo Fagner não tinha nem idade de se apaixonar quando começou a ouvir o romantismo cantado pelo irmão Fares Cândido Lopes, seresteiro que lhe influenciou na música e na paixão pelo futebol. “Me criei ouvindo ele cantar com Evaldo Gouveia, grande compositor da MPB que era nosso vizinho e afilhado de meus pais. Na minha infância eu ouvia música de adulto, grandes seresteiros, especialmente Silvio Caldas, a quem considerava o maior”, lembra o cantor.
É ao irmão que Raimundo Fagner dedica o seu novo álbum, “Serenata”, lançado nesta sexta-feira (18), pela gravadora Biscoito Fino. A seleção feita em parceria com o produtor musical José Milton resgata serestas e clássicos da música popular brasileira gravados originalmente por grandes vozes da Era do Rádio, como Francisco Alves, Sílvio Caldas, Orlando Silva e Vicente Celestino.
O disco traz ainda canções clássicas de Pixinguinha, com a música Rosa; Cartola, com As Rosas não Falam, já gravada em outras ocasiões por Fagner; Vinícius de Moraes, com Serenata do Adeus; Chico Buarque, com Valsinha – em parceria com Vinícius; entre outros compositores. Dele, em parceria com Belchior, Fagner regrava Mucuripe, canção de 1972 que ajudou a impulsionar a carreira do artista para o Brasil todo.
Grandes ídolos
Em outubro, o cearense deu ao público uma mostra do lirismo que estava por vir em “Serenata” com o lançamento, nas plataformas digitais, do single “Lábios que Beijei”, primeiro grande sucesso de Orlando Silva, em 1937. Mais recentemente, ele apresentou aos fãs o single que dá nome ao álbum, “Serenata”.
Graças à tecnologia, a canção traz um dueto entre Fagner e Nelson Gonçalves, tendo como base a voz original da gravação que Nelson lançou em 1991. Mais um sonho que o cearense realiza e mais uma homenagem que ele presta com o novo trabalho. “O duo com o grande Nelson é um raro momento de emoção com o milagre da tecnologia. Fomos amigos, mas ele era meu ídolo”, diz o compositor.
Ele conta que começou a fazer seresta com as canções de Nelson, mas que a relação dos dois não começou muito bem, ao receber duras críticas do ídolo após estourar com a música Noturno (Coração Alado). “Até que um dia o Nelson me apareceu no estúdio da Som Livre, com o produtor José Milton, me convidando pra gravar no disco “Eu e Eles”. Sentamos no mesmo banco do piano pra tirar o tom de Mucuripe. A partir daí, nossa amizade era como a de dois adolescentes”, destaca Fagner.
Segundo Fagner, a ideia do projeto é antiga e confere aos profissionais da Biscoito Fino, por onde lança trabalho pela primeira vez, o “toque de elegância” que carrega o álbum. Sobre a seleção certeira do repertório, ele dá sinais de que ainda há muito romantismo por vir. “Esse é um trabalho amadurecido com o tempo e o conhecimento do produtor [José Milton] foi fundamental na escolha. Mas não deixa de ter ficado muita coisa de fora. Quem sabe um volume 2?”, lança o cantor.
Serviço:
“Serenata”
Novo disco de Raimundo Fagner
Quanto: R$ 42,40
Disponível também nas plataformas digitais

Cantor e compositor Evaldo Gouveia ganha livro biográfico

- O empresário e produtor cultural Ulysses Gaspar vai lançar o livro “O Que Me Contou Evaldo Gouveia”. A publicação, que conta um pouco da trajetória de vida do cantor e compositor cearense Evaldo Gouveia, será lançada na próxima quarta-feira, às 19h30min, na Livraria Leitura, no Shopping RioMar Papicu. Segundo Ulysses Gaspar, não se trata de uma biografia, mas de um relato autobiográfico colhidos em 200 horas de gravação durante encontros com Evaldo Gouveia em Fortaleza e no Rio de Janeiro. Na publicação, as origens de Evaldo Gouveia no interior do Ceará, sua vinda para Fortaleza ainda criança, a atuação no rádio, o Trio Nagô, dentre tantos outros momentos históricos da vida do compositor até sua consagração no mundo da música. DETALHE – O lanamento do livro contará ainda com um pocket show do cantor Marcos Lessa, interpretando sucessos de Evaldo Gouveia, que também estará presente.

YESTERDAY (2019) | Trailer Internacional do filme de Danny Boyle

DIA 29 DE AGOSTO, NOS CINEMAS!!!

Dante, Belchior e Mário Gomes serão recitados neste sábado na Praça do Ferreira

O poeta italiano Dante Alighieri, o compositor cearense Belchior e o poeta fortalezense Mário Gomes serão recitados na manhã deste sábado (13), a partir das 9 horas, na Praça do Ferreira, no Centro de Fortaleza, como forma de anunciar o lançamento do livro “A Divina Comédia Humana”, que é uma coletânea de poesias, contos e crônicas com base nas ideias dos três homenageados.
As performances serão feitas pelo grupo Resistência Mandacaru, com o objetivo de “ressuscitar” os personagens com toda a irreverência e reflexões sobre conhecimento, liberdade e não à ordem estabelecida.
O lançamento oficial da obra será no sábado (20), a partir das 16 horas, no Theatro José de Alencar.
(Colaborou o professor Francisco Djacyr Silva de Souza)

Há 66 anos o estadista Winston Churchill era designado cavaleiro da coroa britânica


12 DE ABRIL NA HISTÓRIA


Resultado de imagem para YURI GAGARIN E A NAVE VOSTOK

Missão Espacial
Em 12 de abril de 1961, na primeira missão espacial tripulada, a cápsula soviética Vostok 1, transformou o coronel Yuri Alekseye-vich Gagarin no primeiro homem no espaço a completar uma órbita em 89,1 minutos. Foi a primeira experiência humana a defrontar-se com algo estranho fora do Planeta Terra.

Documentário ´Mussum, Um Filme do Cacildis´ ganha trailer; Assista

O documentário “Mussum, Um Filme do Cacildis” ganhou trailer algumas semanas antes de chegar aos cinemas. O filme de 75 minutos conta a trajetória do músico e comediante Antônio Carlos Bernardes e traz, não apenas a conhecida história dele como artista, mas também, o lado mais pessoal, como pai e filho de Dona Malvina. A carreira de Antônio Carlos iniciou como vocalista do grupo “Os Originais do Samba”, passando por atuações na TV e depois no cinema, como humorista e depois integrante de “Os Trapalhões”, grupo que revolucionou a forma de fazer humor na teledramaturgia brasileira. O artista morreu em 1994, aos 53 anos, vítima de complicações ocorridas após um transplante de coração. “Mussum, Um Filme do Cacildis” conta com narração do ator Lázaro Ramos. Já a trilha sonora é original do músico Pretinho da Serrinha. O filme entra em cartaz no dia 4 de abril.

Dia da Mulher: por que a data é celebrada em 8 de março em todo o mundo?


Dia da Mulher 2019

A tradição de reservar uma data para reivindicar a igualdade de direitos da mulher é centenária. Nesta sexta-feira, 8 de março, celebra-se o Dia Internacional da Mulher na maioria dos países do mundo. Entretanto, um longo caminho foi percorrido até que essa data surgisse. Nesse caminho, a efeméride – que surgiu com espírito e iniciativa sindicalista – evoluiu, mudou de dia e perdeu a palavra trabalhadora do seu título. No dia 8 de março – data oficializada pela ONU em 1975 – pleiteia-se a igualdade completa de direitos. .
A ideia de um dia internacional da mulher surgiu no final do século XIX, mas foram diferentes fatos no século XX que derivaram para a celebração que conhecemos hoje. Um deles, talvez o mais simbólico, mas não o único, ocorreu em 25 de março de 1911, quando 149 pessoas, a maioria mulheres, morreram no incêndio da fábrica Triangle Shirtwaist, em Nova York. O incidente revelou as penosas condições nas quais trabalhavam as mulheres, muitas delas imigrantes e muito pobres. Não foi um fato isolado – três anos antes, houve outro incêndio em circunstâncias similares, mas foi a tragédia de 1911 que suscitou grandes mobilizações e marcou no calendário uma data que já havia começado a ser celebrada dois anos antes, também em Nova York, onde as Mulheres Socialistas, seguindo uma orientação partidária, havia comemorado pela primeira vez o Dia Nacional da Mulher. Foi em 28 de fevereiro de 1909, e mais de 15.000 mulheres saíram às ruas para reivindicar melhores salários, redução da jornada de trabalho e direito ao voto.
Em 1910, a Internacional Socialista proclamou o Dia Internacional da Mulher para reivindicar o sufrágio feminino, a não discriminação trabalhista, o acesso à educação e outros direitos fundamentais. A conferência não decidiu um dia concreto, mas foi decisiva: a data começou a ser comemorada no ano seguinte. Alemanha, Áustria, Dinamarca e Suíça o celebraram em 19 de março, com comícios dos quais participaram mais de um milhão de pessoas, a imensa maioria mulheres.

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