O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, relator da Operação Lava-Jato, não tem prazo para decidir se vai abrir os inquéritos ( Foto: Agência Brasil )
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Brasília. O conteúdo das delações dos executivos e ex-executivos da empreiteira Odebrecht está sob sigilo, mas a TV Globo disse ter conseguido apurar ontem com várias fontes a presença de 22 novos nomes de políticos na lista de 83 pedidos de investigação que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou na terça-feira (14) ao Supremo Tribunal Federal (STF). Dentre os nomes, há mais um ministro do governo Michel Temer, além dos cinco já revelados na terça. É Marcos Pereira, do PRB, atual ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Na lista também há pedidos referentes a pelo menos cinco governadores, que deverão ser analisado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) - o foro de governadores é no STJ; o de deputados e senadores no STF. Muitos dos nomes já foram citados na pré-delação do ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht Cláudio Melo Filho, que veio a público em dezembro do ano passado.
Acusações
Os pedidos de investigação enviados ao Supremo trazem acusações de crimes como corrupção passiva, corrupção ativa, lavagem de dinheiro, fraude à licitação, formação de cartel e caixa 2. O ministro Luiz Edson Fachin, relator da Lava-Jato no Supremo, evitou falar sobre o tempo que levará para decidir sobre os pedidos da Procuradoria Geral da República (PGR).
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