Diplomatas brasileiros avaliam que o mais provável é que Lula e Trump conversem pessoalmente durante visita à Malásia no final de outubro - (crédito: ANGELA WEISS / AFP e BRENDAN SMIALOWSKI / AFP)
A esperada reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ainda não tem data marcada para ocorrer. Porém, Brasil e EUA vivem uma espécie de trégua desde o breve encontro entre os dois durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, no dia 23 de setembro.
Após a "química" entre os dois, autoridades americanas, como o Secretário de Estado, Marco Rubio, cessaram as costumeiras declarações criticando o governo brasileiro e o Supremo Tribunal Federal (STF). As falas haviam se intensificado após a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado.
Também não houve anúncio de novas sanções ao Brasil. Pelo contrário: produtos como madeira e móveis tiveram suas alíquotas reduzidas.
Em conversa com jornalistas no sábado após visitar concessionária em Brasília, o vice-presidente Geraldo Alckmin disse já ver benefícios para a relação comercial.
"Alguns produtos, como madeira macia e serrada, que estavam com 50% (de tarifa), passaram para 10%. Armário, móveis, sofá, estavam em 50% e passaram para 25%. Nós e o mundo estamos iguais, então, você não perde competitividade", comentou. De acordo com Alckmin, os itens somados valem cerca de US$ 370 milhões em exportações.
(*) Correio Braziliense
Nenhum comentário: