Senador pede quebra de sigilo de Yamaguchi e “gabinete paralelo”

Senador Alessandro
Vieira
O senador Alessandro Vieira, do Cidadania de Sergipe, apostou em uma investida contra supostos integrantes do gabinete paralelo
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se reuniu ao menos 27 vezes com integrantes do “ministério paralelo”, em seu gabinete, no terceiro andar do Palácio do Planalto. É o que mostra um levantamento feito pelo Metrópoles, com base na agenda presidencial.

A reportagem considerou reuniões de Bolsonaro, entre março de 2020 e maio de 2021, com o ex-assessor especial da Presidência Arthur Weintraub; o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos RJ), filho do presidente; o empresário Carlos Wizard; o médico Luciano Dias Azevedo; o deputado Osmar Terra (MDB-RS); e a médica Nise Yamaguchi.

O “ministério paralelo” de aconselhamento a Bolsonaro durante a pandemia é investigado pela CPI da Covid, no Senado Federal. Os nomes considerados pela reportagem foram citados em lista elaborada pelo relator do colegiado, senador Renan Calheiros (MDB-AL).

A suspeita de um assessoramento extraoficial surgiu durante depoimento do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta.

Os senadores trabalham com a hipótese de que as orientações desse grupo eram definidas pelo vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente e responsável pela estratégia de comunicação digital do presidente, por Arthur Weintraub, e pelo ex-ministro da Cidadania Osmar Terra.
O parlamentar apresentou nesta terça-feira (8/6) pedidos de quebra de sigilo telefônico e telemático de Nise Yamaguchi, Paolo Zanotto e Luciano Dias Azevedo, apontados por Renan Calheiros como possíveis participantes do grupo.

Da lista apresentada por Calheiros, ainda faltam dois: Osmar Terra e Abraham Weintraub.




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