Mais cinco militares foram punidos por se envolverem em motim no início de 2020. Em decisão publicada no Diário Oficial do Estado (DOE), a Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD) decidiu uma expulsão, uma demissão e três permanências disciplinares. Em junho desse ano, também foi publicada uma decisão de demissão por participação no movimento paredista.
Na publicação desta terça-feira, 13, a punição mais grave, com expulsão, foi do bombeiro militar Magno Maciel da Silva. Conforme o artigo 24 da Lei n° 13.407/2003, que institui o Código Disciplinar da Polícia e Bombeiros Militares do Ceará, a expulsão deve acontecer quando um praça atentar contra a segurança das instituições nacionais ou praticar atos desonrosos ou ofensivos ao decoro profissional.
Para os outros três agentes — os militares Wellington Freire de Souza Júnior, José Evirlande Costa Silva e Eudes de Carvalho Tavares — foi aplicada a punição de permanência disciplinar, que exige que os profissionais compareçam a todos os atos de instrução e serviço, internos e externos.
De acordo com nota divulgada pela CGD no site oficial do Governo do Estado, 309 policiais identificados por participação no motim do ano passado continuam respondendo a processos administrativos disciplinares. O órgão ressalta que outras investigações em curso podem resultar em novos processos disciplinares.
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