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A expectativa é que nas próximas semanas o equipamento possa ser avaliado pela Agência Nacional de Saúde (Anvisa) e entre em funcionamento até o mês de novembro (Foto: Divulgação). |
Até o fim deste ano, deve ser liberado para utilização em ambiente hospitalar o Elmo 2.0. A versão aprimorada do equipamento que ajuda na recuperação de pessoas acometidas pela covid-19 está sendo desenvolvida no Laboratório do Departamento de Tecnologia da Inovação da Universidade de Fortaleza (Unifor), na capital cearense, pela mesma equipe multidisciplinar que está no projeto desde o seu início.
Esta segunda fase do Elmo começou há menos de três meses, mas está em fase adiantada de estudos. A expectativa é que, nas próximas semanas, o equipamento possa ser avaliado pela Agência Nacional de Saúde (Anvisa) e, tendo a certificação, após testes de usabilidade e clínicos, entre em funcionamento até o mês de novembro – inclusive para tratar outros problemas respiratórios.
“Tecnicamente, o Elmo 2.0 é um upgrade do Elmo 1. Ele tem as mesmas funções, a mesma utilidade, que é evitar a intubação, mas estamos fazendo alguns aprimoramentos para melhorar a eficácia, alguns sensores que a primeira versão não tinha, para controle de pressão e temperatura, por exemplo”, explica Paulo André Holanda, diretor regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-CE). “Em resumo, com o Elmo 2.0 poderemos ter um menor monitoramento do estado do paciente”, ressalta.
A equipe que está trabalhando no Elmo 2.0 é formada por integrantes da própria Unifor, do Senai/Ceará, da Universidade Federal do Ceará (UFC), da Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP/CE), da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap), com apoio e participação do Governo do Ceará, por meio da Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa), da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), do Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH) e da Esmaltec.
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