No último dia 20 de agosto, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que os atos que ele está ajudando a promover no próximo dia 7 de setembro serão “uma fotografia para o mundo” do que seus apoiadores querem. “Eu só posso fazer alguma coisa se vocês assim o desejarem”, disse ele a simpatizantes. Nas redes virtuais de apoio ao presidente, porção considerável quer ver nessa fotografia a imagem de uma ruptura institucional, numa subida de tom em relação aos mais recentes atos em apoio ao governo.
Envolvido em uma crise institucional com o Judiciário, Bolsonaro agora prevê “movimentos extremamente pacíficos”, como disse nesta quinta (26/8), mas aqueles mais radicalizados continuam promovendo ideias golpistas na linha do que defendeu em áudio – que agora tenta rejeitar – o cantor e ex-deputado federal Sérgio Reis.
A virulência crescente assusta os mais moderados que seguem o presidente, como mostrou a deputada estadual por São Paulo Janaina Paschoal (PSL) em postagem no Twitter na terça:
"Os apoiadores mais aguerridos do Presidente estão conseguindo confirmar a narrativa que os formadores de opinião criaram para ele. Se apoiam verdadeiramente, precisam mudar o tom! Mesmo quem dá razão a ele está com medo dos vídeos alucinados e das convocações irresponsáveis."— Janaina Paschoal (@JanainaDoBrasil) August 24, 2021
Nenhum comentário: