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Economia Salário Mínimo projetado para R$1.631

O Congresso Nacional recebeu na última sexta-feira (29) a proposta de Lei Orçamentária Anual (PLOA) 2026, que prevê o salário mínimo de R$ 1.631.
Considerando o piso atual, que é de R$ 1.518, o aumento nominal é de R$ 113 ou 7,44%.

O texto será encaminhado para a Comissão Mista de Orçamento e, em seguida, será votado pelo Plenário do Congresso Nacional.

O reajuste foi calculado pela equipe econômica com base na inflação mais um ganho real de 2,5%.

CONGRESSO NACIONAL O Congresso Nacional derrubou 12 vetos presidenciais, incluindo o veto total ao projeto que dispensa o aposentado por invalidez e quem recebe o Benefício de Prestação Continuada (BPC) de passar por revisão médico-pericial, se a incapacidade for considerada permanente, irreversível ou irrecuperável.

MEDIDA CONTINUA EM CASO DE SUSPEITA DE FRAUDE
O Congresso Nacional derrubou 12 vetos presidenciais, incluindo o veto total ao projeto que dispensa o aposentado por invalidez e quem recebe o Benefício de Prestação Continuada (BPC) de passar por revisão médico-pericial, se a incapacidade for considerada permanente, irreversível ou irrecuperável.

O texto também dispensa a revisão pericial para aposentados por invalidez ou segurados do auxílio-doença que tenham mal de Alzheimer, doença de Parkinson e Esclerose Lateral Amiotrófica. A medida só não valerá se houver suspeita de fraude.

Nas discussões, foi citado que o retorno à perícia por pessoas com condições permanentes seria uma perda de tempo e ainda tira o lugar de outras pessoas que realmente precisam fazer o procedimento. Foi considerada descabida a avaliação periódica para pessoas com incapacidade confirmada, periciada e irreversível.

OUTROS VETOS
- Outros vetos derrubados foram em projetos sobre:
- Isenção para o produtor rural pedir registro de insumos agropecuários produzidos ou fabricados por ele para uso próprio sem comercialização;
- Flexibilização do registro de agrotóxicos;
- Regulamentação da reforma tributária;
- Energia eólica em alto mar (offshore);
- Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten);
- Instituição do Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover);
- Fundo partidário e montante de despesas;
- Licitações de obras ou serviços de engenharia até R$ 1,5 milhão;
- Pesquisas clínicas com seres humanos e fornecimento de medicamentos gratuitos para participantes dessas pesquisas;
- Regulamentação de atividades espaciais no Brasil.

TRAMITAÇÃO DO VETO
O veto é a discordância do Presidente da República com determinado projeto de lei aprovado pelas Casas Legislativas do Congresso Nacional. Para a rejeição do veto, é necessária a maioria absoluta dos votos de Deputados e Senadores. Ou seja, 257 votos de deputados e 41 votos de senadores. Com uma quantidade inferior de votos pela rejeição em umas das Casas, o veto é mantido.

(Foto: Kayo Magalhães)

CONGRESSO Número de deputados pode subir de 513 para 527

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), pretende fazer tramitar, na semana seguinte à do carnaval, um projeto propondo aumentar o número de deputados dos atuais 513 para 527. Seria a primeira mudança no número de integrantes da Casa desde 1993.

A discussão sobre a representatividade de cada unidade da federação na Câmara não é nova, mas o Censo de 2022 mostrou que, considerando as mudanças populacionais, alguns estados estão sub-representados — enquanto outros têm deputados sobrando. Por conta de uma ação movida pelo Pará, em 2023, o Supremo Tribunal Federal (STF) deu prazo até 30 de junho para que o Congresso reveja a distribuição de cadeiras da Casa.

Se até lá o Legislativo não editar uma lei complementar sobre o tema, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinará o número de cadeiras de cada unidade da Federação terá nas eleições de 2026. Isso precisará ser feito até outubro, um ano antes do pleito, conforme prevê a Constituição.

Segundo dados do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), se as cadeiras forem redistribuídas sem acrescentar outras novas, como quer Motta, 14 estados seriam afetados. Perderiam vagas: Rio de Janeiro (quatro), Rio Grande do Sul, Piauí, Paraíba e Bahia (duas), Pernambuco e Alagoas (uma). Ganhariam: Pará e Santa Catarina (quatro), Amazonas (duas), Ceará, Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso (uma).

Motta não quer desagradar os deputados dos estados que perderão cadeiras nesse novo modelo. Quer dar um jeito de todos saírem ganhando. Para justificar isso, passou a repetir as dúvidas levantadas pelas bancadas “prejudicadas” sobre a confiabilidade dos dados do Censo.

“Tem muito questionamento sobre o Censo, realizado no pós-pandemia. Perder essa representatividade é perder orçamento, tira vozes importantes e o critério também não é justo. Quem cresceu tem o direito. Penso que a solução seria um acordo, combinado com o Supremo, para que se aumente a quantidade de deputados federais e ninguém perca”, disse Motta.

“Temos que fazer isso até junho, e tenho de ter a garantia de que o presidente Alcolumbre vote (o projeto) no Senado. Temos que fazer o dever de casa para que isso não represente aumento do custo da Casa”, acrescentou. O aumento de custos com a proposta, no entanto, é quase certo, já que seriam mais 14 deputados a receber um salário de R$ 44 mil, benefícios como auxíliomoradia e verba de gabinete.

Deputados de estados que ganhariam vagas na Câmara defendem a iniciativa. Os estados que perderiam representatividade, como é o caso do Rio de Janeiro, protestam e falam em perda de recursos, já que cada deputado tem direito a emendas milionárias para suas bases eleitorais.

Para o doutor em ciência política Adriano Oliveira, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a ideia de Motta é um “equívoco”, pois colocará os parlamentares no centro de uma pauta negativa. “O aumento do número de vagas gerará aumento doe custos. Pesquisas de opinião revelam reduzida confiança dos eleitores com o Congresso. Trará notícias negativas, principalmente agora, que o debate é o controle do gasto público”, avalia.

(*) Com informações do Correio Braziliense

SEE DEPUTADOS CEARENSES ASSINAM PEC PELO FIM DA ESCALA 6X1, VEJA QUE SÃO...


PROPOSTA PRECISA DE 171 ASSINATURAS
Apenas sete dos 22 deputados federais do Ceará assinaram a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que pretende acabar com a jornada de trabalho 6×1.Célio Studart (PSD), Domingos Neto (PSD), Idilvan Alencar (PDT), José Guimarães (PT), José Airton Félix Cirilo (PT), Luizianne Lins (PT) e Moses Rodrigues (UNIÃO) foram os únicos cearenses a apoiar a proposta até a noite desta segunda-feira (11).

A informação foi confirmada ao Jornal Jangadeiro pela assessoria da deputada Erika Hilton (PSOL-SP), autora da PEC. Atualmente, o projeto conta com 133 assinaturas, mas precisa de 171 para iniciar sua tramitação. Depois, são necessários os votos de 308 parlamentares, em dois turnos, para aprovação.

A proposta busca eliminar o modelo de contratação que prevê seis dias de trabalho consecutivos com um de folga, conforme estabelecido na Constituição e na CLT, legislação trabalhista criada em 1943. A CLT define a jornada máxima diária de trabalho em oito horas e a semanal em 44 horas.

A discussão foi impulsionada pelo vereador Rick Azevedo (PSOL-SP), líder do Movimento Vida Além do Trabalho, e trazida ao Congresso pela deputada Erika Hilton. “A carga horária imposta por essa escala afeta negativamente a qualidade de vida dos empregados, comprometendo sua saúde, bem-estar e relações familiares”, justificou Erika ao propor uma audiência pública para debater o tema.

Dos parlamentares do Ceará que não assinaram a PEC, nenhum se manifestou oficialmente até o momento. Apenas André Fernandes (PL), atualmente licenciado da Câmara, comentou o tema, mas sem declarar posição. “Aos que estão perguntando o motivo de eu não estar assinando PEC ou me pronunciando na tribuna da Câmara, é porque estou licenciado do mandato”, disse. Sua suplente em exercício, Dr.ᵃ Mayra Pinheiro (PL), também não se posicionou.

A proposta enfrenta resistência entre partidos de direita. Enquanto toda a bancada do PSOL e metade do PT já assinaram a PEC, apenas um deputado do PL, Fernando Rodolfo (PE), figura entre os apoiadores.

(Foto: Agência Brasil)

ENTENDA A PEC NO SENADO FEDERAL QUE PREVÊ O FIM DA REELEIÇÃO DE PREFEITOS, RECORDE EM 2024


Um levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) revelou que 81% dos prefeitos que tentaram a reeleição no primeiro turno foram bem-sucedidos. Segundo a entidade, dos 3 mil e seis gestores que queriam continuar no cargo, 2.404 conseguiram.
O número, entretanto, pode aumentar, porque, além do segundo turno em 52 municípios, o resultado das urnas em outras 46 cidades foi judicializado.

De acordo com a CNM, nas últimas sete eleições municipais, incluindo a de 2024, a deste ano registrou o maior índice de reeleição, 81%, superando a de quatro anos atrás, que foi de 64%.

Ao citar esse resultado, o senador Jorge Kajuru (PSB-GO), voltou a defender a aprovação de uma proposta de emenda à Constituição (PEC) para acabar com a possibilidade de renovação de mandato nos Executivos Federal, Estadual e Municipal. Pelo texto, os eleitos terão um mandato de cinco anos. Na opinião do parlamentar goiano, garante tempo suficiente para o gestor implementar um programa de governo.

O relator na Comissão de Constituição e Justiça, senador Marcelo Castro (MDB-PI), acredita que a reeleição foi nociva ao País, porque gerou desigualdade na disputa e abuso de poder politico e econômico. Ele lembrou que, em 1999, assim que chegou ao Congresso Nacional, após eleito deputado federal, apresentou uma proposta semelhante à do senador Jorge Kajuru.

Brasil <> Deputados e Senadores tentam contornar derrota com exigência do STF para emendas parlamentares terem transparência

Os deputados federais e senadores abrem a semana com um sabor de derrota na agenda política: a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), ao confirmar, na última sexta-feira, no plenário virtual, a suspensão da execução das emendas impositivas até que o Congresso dê transparência aos repasses deixa tensionadas as relações entre Executivo, Legislativo e Judiciário.

(*) Ceará Agora

Congresso derruba veto de Lula e volta a proibir "saidinha" de presos

O Congresso Nacional derrubou os vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à lei que restringe a saída temporária de presos, conhecida como saidinha. O tema foi analisado na tarde desta terça-feira (28), em sessão conjunta da Câmara e do Senado.
Na lei aprovada pelos parlamentares, a concessão do benefício era proibida para condenados por crimes hediondos e violentos, como estupro, homicídio e tráfico de drogas. Mas Lula havia vetado o trecho, na mesma lei, que impedia a saída de presos do regime semiaberto, condenados por crimes não violentos, para visitar as famílias. Até então, presos que estavam no semiaberto, que já tinham cumprido um sexto do total da pena e com bom comportamento, poderiam deixar o presídio por cinco dias para visitar a família em feriados, estudar fora ou participar de atividades de ressocialização.

Com a rejeição do veto pelos parlamentares, os detentos ficam impedidos de deixar as prisões em feriados e datas comemorativas, como Natal e Dia das Mães, mesmo para aqueles do semiaberto.

A saída para estudos e trabalho continua permitida. Os critérios a serem observados para concessão são: comportamento adequado na prisão; cumprimento mínimo de 1/6 da pena, se o condenado for primário, e 1/4, se reincidente; e compatibilidade do benefício com os objetivos da pena.

O trecho que havia sido vetado por Lula, agora, vai à promulgação.

O senador Sergio Moro (União-PR), autor da emenda que permitiu a saída de presos para estudar, defendeu a derrubada do veto presidencial. Para ele, a saída para atividades de educação e trabalho é suficiente para a ressocialização. O senador classificou o veto ao fim das saídas em feriados como “um tapa na cara da sociedade” e um desserviço ao país.

“O preso do semiaberto, hoje, sai de quatro a cinco vezes ao ano, nos feriados. Muitos deles não voltam, o que traz uma série de dificuldades à polícia, que tem que ir buscá-los, comprometendo o trabalho normal de vigilância e proteção do cidadão, e o que é a pior parte: esses presos liberados cometem novos crimes”, disse Moro.

Com a nova lei, passou a ser obrigatória a realização de exame criminológico para que o preso possa progredir do regime fechado para o semiaberto, e assim ter acesso ao direito às saidinhas. Os presos que progridem do regime semiaberto para o aberto devem ser obrigatoriamente monitorados eletronicamente, por meio de tornozeleiras eletrônicas.

Segundo o deputado Chico Alencar (Psol-RJ), dos 835 mil presos no país, apenas 182 mil terão direito ao benefício das saídas temporárias. Para ele, acabar com esse benefício é deixar ainda mais caótica a situação das penitenciárias do país e privar os apenados da ressocialização adequada.

“É querer agregar caos ao caos que já é o sistema penitenciário brasileiro. É cruel, é de uma crueldade incomum. Eu fico com dificuldade de entender como aqueles que sempre propagam os valores cristãos da fraternidade, da igualdade, da justiça, da busca da paz, defendem essa medida”, criticou. “Convívio familiar é fundamental”, afirmou.

(*) Agência Brasil

Congresso já comanda 30% dos gastos livres do governo


O Congresso Nacional assumiu, nos últimos 10 anos, a aplicação de cerca de 30% do Orçamento da União, promovendo o favorecimento por meio de emendas. Cerca de R$ 47,9 bilhões passam pelos parlamentares.

O presidente Câmara, Arthur Lira, defende o protagonismo e o comando dos 30% do orçamento, alegando que os gastos livres federais têm uma explicação: “Os parlamentares conhecem melhor o País”.

PISO SALARIAL DE ENFERMAGEM <> O Congresso Nacional aprovou, ontem quarta-feira (26), o projeto que garante a margem orçamentária para o pagamento do piso salarial da enfermagem (PLN 5/23)




O Congresso Nacional aprovou, ontem quarta-feira (26), o projeto que garante a margem orçamentária para o pagamento do piso salarial da enfermagem (PLN 5/23). A proposta vai à sanção. Pelo texto, será aberto no Orçamento crédito especial no valor de R$ 7,3 bilhões. O piso foi criado pela Emenda Constitucional 124. Ao todo, 867 mil profissionais serão beneficiados.
A proposta foi aprovada por unanimidade no Senado e recebeu o apoio da maioria dos deputados. O partido Novo registrou voto contrário. O dinheiro previsto será usado para o Ministério da Saúde auxiliar estados, municípios e o Distrito Federal no pagamento dos salários a partir de maio. Os recursos virão de superávit financeiro apurado em 2022 pelo Fundo Social.

Na exposição de motivos, o governo afirmou que a medida não tem impacto na meta de resultado primário fixada para 2023. Além disso, a despesa já foi retirada do teto de gastos criado pela Emenda Constitucional 95.

Congresso Nacional aprova reajuste do salário de presidente, ministros de Estado e parlamentares O reajuste aprovado foi escalonado e os salários passaram por aumentos até 2025



O Congresso Nacional aprovou nesta terça-feira (20) o reajuste dos salários do presidente da República, do vice, de deputados, de senadores e de ministros de Estado. O Projeto de Decreto Legislativo (PDL) passou tanto pela Câmara dos Deputados quanto pelo Senado Federal, e agora vai à promulgação.

O reajuste aprovado foi escalonado e os salários do presidente, vice, ministros e parlamentares passarão por aumentos até 2025, desta forma: R$ 39.293,32 a partir de 1º de janeiro de 2023;
R$ 41.650,92 a partir de 1° de abril de 2023;
R$ 44.008,52 a partir de 1° de fevereiro de 2024;
R$ 46.366,19, a partir de 1º de fevereiro de 2025.

Após esses quatro anos, o percentual reajustado totalizará 37,32%. Atualmente, o chefe do Executivo Nacional ganha R$ 30,9 mil por mês, e os senadores e deputados têm o subsídio de R$ 33,7 mil.

Na votação dos deputados, apenas as bancadas o Partido Novo e o Psol orientaram voto contrário. Já no Senado, votaram contra os senadores Jorge Kajuru (Podemos-GO), Eduardo Girão (Podemos-CE) e Plínio Valério (PSDB-AM) e da senadora Soraya Thronicke (União-MS)
IMPACTO E IMPASSES

O projeto ainda determina que deputados e senadores receberão ajuda de custo equivalente ao valor do subsídio no início e no final do mandato. O relatório também estimou um impacto nas contas públicas de R$ 107,4 milhões em 2023, R$ 23 milhões em 2024, R$ 22,8 milhões em 2025 e de R$ 25 milhões em 2026.

A aprovação ocorre após imbróglio para os reajustes dos servidores públicos ao longo de 2022. Como mostrou o Broadcast Político do Estadão, ao longo do ano diversas categorias do funcionalismo pressionaram o governo Jair Bolsonaro por aumentos salariais.

Os servidores do Banco Central, por exemplo, chegaram a entrar em greve. A mobilização de servidores ocorreu após Bolsonaro prometer reajustes salariais apenas para carreiras policiais, sua base eleitoral.

Tamanha a revolta das demais categorias, que o governo voltou atrás, prometeu um reajuste linear de 5% para todos, mas desistiu até dessa proposta.

Congresso Nacional volta aos trabalhos na quarta-feira; combustíveis e votações de MPs em pauta



Após o recesso de fim de ano, iniciado em 23 de dezembro, o Congresso Nacional retoma os trabalhos na próxima quarta-feira, 2. Em ano de eleições majoritárias, a tendência é uma redução no número de votações em comparação com outros anos. Isso ocorre porque os parlamentares estarão envolvidos com as próprias campanhas em seus estados, principalmente no segundo semestre. Ainda assim, temas importantes, alguns polêmicos, estão previstos para entrar em discussão tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado.

Medida Provisória

O Congresso deve votar duas medidas provisórias (MP) importantes, editadas pelo governo em dezembro. Uma diz respeito à doação de vacinas para outros países. Segundo o Ministério da Saúde anunciou ainda em dezembro, 10 milhões de vacinas devem ser doadas. Dessas, já é certo que 500 mil doses irão para o Paraguai.

A outra MP trata da ampliação do Programa Universidade para Todos (Prouni). O programa de concessão de bolsas de estudo integrais e parciais em faculdades particulares, antes voltado apenas a estudantes de escolas públicas ou bolsistas, passou a ampliar o acesso ao programa a estudantes bolsistas ou não egressos de escolas particulares.

A renda per capita familiar mensal não pode ultrapassar três salários mínimos, mas a MP traz a possibilidade de dispensa de apresentação do documento que comprove a renda familiar e a situação de pessoas com deficiência, quando as informações estiverem disponíveis em bancos de dados de órgãos do governo.

Além disso, houve alteração na reserva de cotas destinadas a negros, povos indígenas e pessoas com deficiência. Com a medida, o percentual de pretos, pardos ou indígenas e pessoas com deficiência será considerado de forma isolada, e não mais em conjunto.

Combustíveis

No Senado a pauta prevê a votação do projeto para conter a alta e a falta de previsibilidade nos preços dos combustíveis. Em meados de janeiro, o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, afirmou seu interesse em pautar um projeto do senador Rogério Carvalho (PT-SE).

Na ocasião, a assessoria do Senado informou que Pacheco submeterá a decisão sobre a apreciação ou não do projeto ao Colégio de Líderes, em fevereiro. No entanto, Pacheco já tem um nome certo para a relatoria do projeto, o senador Jean Paul Prates (PT-RN).

O projeto prevê a formação dos preços dos combustíveis derivados do petróleo tendo como referência as cotações médias do mercado internacional, os custos internos de produção e os custos de importação.

O tema é acompanhado de perto também pelo presidente da Câmara, Arthur Lira. Atualmente, a política de preços da Petrobras vincula a cotação do dólar ao preço do combustível pago pelo consumidor. Essa política foi adotada em 2016, assim que Michel Temer chegou à Presidência da República.

(*) com informações da Agência Brasil

Congresso aprova projeto que torna viável sanção do Orçamento Fonte: Agência Câmara de Notícias

CONGRESSO NACIONAL
O Congresso Nacional aprovou nesta segunda-feira (19) o PLN 2/21, do Poder Executivo, que faz mudanças na Lei de Diretrizes Orçamentárias (

A aprovação do projeto permitirá a sanção do Orçamento de 2021, retirando a exigência de compensações para gastos de despesas temporárias. O prazo para sanção da proposta orçamentária termina na quinta-feira (22).

O Ministério da Economia anunciou que, com a aprovação do PLN 2/21, vai destinar nos próximos dias R$ 10 bilhões para o Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm) e mais até R$ 5 bilhões para o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe).

"Isso vai preservar empregos e contribuir para que empresas sobreviventes retomem a atividade econômica com maior velocidade depois do fim da pandemia", espera o relator do PLN 2/21, deputado Efraim Filho (DEM-PB).

O substitutivo de Efraim Filho autoriza o bloqueio (contingenciamento) de R$ 9 bilhões em despesas discricionárias (exceto emendas parlamentares) para fazer a compensação de despesas obrigatórias. Despesas discricionárias são aquelas nas quais o governo possui margem de manobra, por não ter a obrigação de cumprir.

O relator negou que o projeto abra espaço para gastos que não sejam excepcionais. "Era um tema que estava gerando muita polêmica", comentou Efraim Filho. "O PLN permite que o governo lide com o aumento de despesas discricionárias sem apresentar medidas compensatórias. Não são despesas de caráter continuado. Isso acaba com um engessamento desnecessário nas contas públicas quando se está diante de quadro grave de crise sanitária sem precedentes. O Brasil clama por vacina e emprego. Esta é a missão do Congresso Nacional", defendeu.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Cresce mobilização para Congresso Nacional antecipar o fim de recesso e aprovar novo auxílio emergencial

(*) Com informações CONGRESSO NACIONAL Ceará Agora www.carlosdehon.com (Redação)

Auxílio emergencial deve ser foco no Congresso, avaliam cearenses


A volta dos parlamentares no início de fevereiro, após o recesso, será permeada de pautas que, postas em discussão, poderão dar o tom acerca da relação do Planalto com o Congresso. Além das questões específicas da Economia, há pontos de inflexão comuns entre os deputados cearenses, que destacam o futuro do auxílio emergencial e um plano efetivo de vacinação no País como prioridade. 
A intenção inicial da presidência da Câmara era de não ter recesso. Isso porque o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tentou emendar os trabalhos em janeiro, e demonstrou pressa no debate das pautas econômicas. Ele defendeu a organização de uma pauta com o Governo diante da pandemia e da situação econômica do País, mas o intento não prosperou. 
Mesmo com o recesso em curso, porém, parlamentares ainda em janeiro agem nos bastidores para preparar o terreno na volta das atividades. Membros da bancada cearense em Brasília, por exemplo, adotam discursos semelhantes sobre o que deverá e ser urgente assim que os trabalhos forem retomados. A prorrogação do auxílio emergencial, projetam, poderá permear as discussões logo de início.
(*) DN

Congresso aprova R$ 6 bi para infraestrutura, mas retira recursos da Educação

Após derrubar o veto do presidente da República Jair Bolsonaro à desoneração da folha de pagamento de empresas de 17 setores da economia, a Câmara dos Deputados e o Senado aprovaram a liberação de créditos suplementares que não estavam previstos na proposta orçamentária de 2020.
Entre os projetos de lei do Congresso Nacional (PLNs) aprovados pelos parlamentares está o número 30, que libera R$ 6,1 bilhões para obras de infraestrutura. No entanto, ao repassar verba para obras, o PLN 30 retirou recursos do Ministério da Educação, cerca de R$ 1,5 bilhão.
A aprovação do projeto entrou na negociação entre os parlamentares e o Palácio do Planalto. Ao saber que o Congresso Nacional já tinha voto suficiente para a derrubada do veto da desoneração da folha, o governo pediu em troca a aprovação de créditos adicionais ao Orçamento deste ano. 
Chamado de pacote de infraestrutura, o PLN 30 reforça principalmente o orçamento do Ministério do Desenvolvimento Regional com quase R$ 2,3 bilhões. Por outro lado, o Ministério da Educação perde em especial recursos para a educação básica e às universidades.
A Oposição reclamou do pacote e ameaçou não aprovar. Assim, para que o PLN 30 fosse votado, os parlamentares acordaram em retirar da pauta desta quarta o PLN nº 29, que destina verba de R$ 48,3 milhões aos ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e do Desenvolvimento Regional e do Turismo. 
A promessa agora é que o Executivo use parte da verba do projeto 29 para recompor o orçamento da Educação. Foram aprovados ainda o PLN 25/2020 que reforça o seguro-desemprego com R$ 3,8 bilhões e o PLN 12/2020 que destina R$ 3,4 bilhões a servidores ativos civis.

Governo renova medida provisória de estímulo à economia em tempos de pandemia

Congresso decide divulgar números paralelos de Covid-19 no Brasil



O Congresso Nacional vai passar a apurar os dados de Covid-19 no País independentemente do governo. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), deu aval à contagem paralela em reunião de líderes da Casa mais cedo. Os dados serão divulgados pela comissão mista de deputados e senadores criada em abril para acompanhar as ações do governo após o decreto de calamidade pública.
Mudanças feitas pelo Ministério da Saúde na publicação do balanço da pandemia reduziram a quantidade e a qualidade dos dados.
Após polêmicas, o Ministério da Saúde divulgou uma errata sobre os dados. "Transparência é fundamental no enfrentamento dessa pandemia. Defendê-la é proteger a democracia", afirmou o líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (AM), que pediu a apuração paralela dos dados no Congresso ao lado do líder da Rede na Casa Randolfe Rodrigues (AP). Os dois representam, respectivamente, os blocos da maioria e da minoria no Senado.
Também no Senado, a líder do Cidadania, Eliziane Gama (MA), pediu a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre os dados do novo coronavírus no Brasil. "A CPI tem poder de polícia durante sua execução, ou seja, com isso poderemos requisitar documentos e o ministério terá obrigação de apresentar. Para mim, hoje é o único instrumento mais rápido que temos para obter as informações.
Além disso, parlamentares de oposição entraram com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para garantir a divulgação diária até às 19h30, de dados pelo Ministério da Saúde. O Ministério Público Federal abriu procedimento extrajudicial para apurar o atraso e a omissão na divulgação dos números.
Fonte: Estadão

Agenda do Congresso terá reformas, autonomia do BC e segunda instância

A agenda de reformas em debate no Congresso Nacional promete movimentar o ano legislativo, que terá início em fevereiro. Entre os temas que vão ocupar o debate parlamentar estão as propostas de reformas tributária e administrativa, as que visam alterar regras no Código de Trânsito, a que estabelece a autonomia do Banco Central e a retomada do debate sobre a prisão após a condenação em segunda instância.
Reforma tributária
A reforma tributária é que mais avançou até o momento. Tramitam duas propostas no Congresso, sendo uma na Câmara dos Deputados e outra no Senado. No final de 2019, foi instalada no Congresso a comissão mista, formada por deputados e senadores, para unificar os textos das duas casas.

Congresso pode decidir nesta quarta-feira se mantém ou não veto à gratuidade de bagagem em voos



Nesta quarta-feira, o Congresso Nacional poderá analisar em sessão o veto à proposta sobre gratuidade de bagagens em voos domésticos. Essa gratuidade para o despacho de até 23 quilos de bagagem em voos domésticos foi incluída, e aprovada, na votação da Medida Provisória que permitiu empresas aéreas de capital estrangeiro no Brasil.
A informação é do Portal G1, adiantando que o presidente Jair Bolsonaro vetou a proposta.
Para analistas do setor aéreo, a manutenção do veto é considerada essencial para a entrada de novas empresas aéreas no Brasil e para a expansão das empresas de baixo custo, as chamadas “low cost”.

Fake news nas eleições 2018 serão alvo de comissão mista no Congresso



O presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), criou nesta quarta-feira (3) uma comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) para investigar o uso de fake news nas eleições de 2018.
A CMPI foi proposta pelo deputado Alexandre Leite (DEM-SP), que reuniu assinaturas de 276 deputados e 48 senadores. A comissão terá prazo de 180 dias para investigar “denúncias de ataques cibernéticos que atentam contra a democracia e o debate público, de cyberbulling, de uso de perfis falsos para influir sobre as eleições de 2018, de aliciamento de crianças para crimes de ódio e suicídio, e contra autoridades”.
A criação da CPMI aconteceu em sessão do Congresso Nacional na tarde desta quarta-feira após a leitura do requerimento de criação da comissão no plenário.
A instalação da comissão acontece com a indicação dos integrantes pelos partidos políticos. Ao todo, serão 15 deputados e 15 senadores.
(Agência Brasil)

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