José Sarto (PDT), prefeito de Fortaleza, afirmou neste domingo (28), que discute a criação de um consórcio de prefeitos para a compra de vacinas contra o coronavírus. A afirmação acontece dias após o Supremo Tribunal Federal (STF) permitir que estados e municípios comprem os imunobiológicos, caso o Ministério da Saúde não forneça doses suficientes.
Mais cedo, o gestor discutiu com o presidente da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), Jonas Donizette, sobre o assunto. Uma reunião deve acontecer na tarde de amanhã, para que os municípios iniciem as tratativas.
“A vacinação da nossa gente é prioridade da Prefeitura de Fortaleza e nossas equipes de saúde têm feito todo o esforço para cumprir o Plano de Imunização. Tenho acompanhado todo esse processo de perto e estamos todos empenhados em garantir o sucesso desse trabalho”, afirmou.
A autorização para que os municípios e estados comprem as vacinas foi concedida no último dia 23 de fevereiro, por unanimidade de votos no plenário do STF. A liberação é válida para o descumprimento do Plano Nacional de Vacinação, falta de doses suficientes ou até para os casos em que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não conceder autorização para o uso de imunizantes que já foram aprovados por outras reguladoras no mundo.
“A Constituição outorgou a todos os entes federados a competência comum de cuidar da saúde, compreendida nela a adoção de quaisquer medidas que se mostrem necessárias para salvar vidas e garantir a higidez física das pessoas ameaçadas ou acometidas pela nova moléstia, incluindo-se nisso a disponibilização, por parte dos governos estaduais, distrital e municipais, de imunizantes diversos daqueles ofertados pela União, desde que aprovados pela Anvisa, caso aqueles se mostrem insuficientes ou sejam ofertados a destempo [fora de hora]”, afirmou o relator, ministro Ricardo Lewandowski.
Nenhum comentário: