Gabigol, duas vezes, Arrascaeta e Vitinho conduziram a vitória por 4 a 1. Jogo de volta será em Brasília, na semana que vem.
O duelo entre Olimpia (PAR) e Flamengo, nesta quarta-feira (11), foi confuso do início ao fim. Teve jogador deixando o campo de ambulância, expulsão cancelada e pênalti marcado para o outro lado pelo VAR e até acusação de racismo.
Com a bola rolando, porém, prevaleceu a superioridade do time brasileiro. Com gols de Arrascaeta, Vitinho e dois de Gabigol, o Rubro-Negro goleou os paraguaios fora de casa por 4 a 1 e encaminhou a classificação para a semifinal da Libertadores. O duelo de volta está marcado para a semana que vem, em Brasília.
Antes disso, o Fla tem pela frente um compromisso importante pelo Brasileirão. No domingo, o time tem pela frente o Sport.
TRIO DO FLAMENGO EM PLENO VAPOR
Apoiado pelos cerca de 2 mil torcedores presentes, o Olimpia não se intimidou diante do Flamengo e tentou pressionar o rival no início da partida. Os primeiros 10 minutos foram de muita disposição e uma chance para cada lado.
A primeira foi com Bruno Henrique, partindo pela direita e encontrando Gabigol dentro da área. Aguilar fez grande defesa na finalização do camisa 9, mas o impedimento foi marcado. Na sequência, a marcação do Olimpia atrapalhou a saída de Diego Alves, e a bola cruzou a área duas vezes antes da zaga limpar.
Com a bola nos pés, o time de Renato Gaúcho já dava indícios da superioridade quando Gabigol recuou para a intermediária e, ao girar, quebrou a marcação do rival. Bruno Henrique disparou, recebeu e serviu Arrascaeta que, livre e com categoria, abriu o placar aos 15 minutos. Um golaço típico do trio rubro-negro.
AMBULÂNCIA, PREOCUPAÇÃO E ÂNIMOS ACIRRADOS
A "loucura" no Estádio Manuel Ferreira começou após o choque entre Arrascaeta e Salazar. De forma involuntária, o camisa 14 do Fla acertou o rosto do adversário, que levou a pior e precisou ser levado de ambulância. O jogo ficou parado por 10 minutos e, ao ser reiniciado, os ânimos estavam acirrados.
A partir disso, sobraram entradas duras - as quais foram marcadas pelo juiz -, empurra-empurra entre os atletas e outras tantas tentativas de cavar faltas. Quando o Flamengo se preocupava em ter a bola e jogar, não passava sustos.
Por outro lado, o Olimpia só ameaçava quando a zaga rival vacilava em meio à correria. O problema é que Diego Alves e os zagueiros mostraram-se inseguros.
QUE CONFUSÃO, HEIN, ÁRBITRO?
Apesar dos paraguaios tentarem um jogo mais físico, o árbitro tinha o controle até os 52 minutos. Filipe Luís derrubou Sosa na entrada da área e recebeu o segundo cartão amarelo. O primeiro havia sido dado seis minutos antes, quando o lateral trocou empurrões com Derlis González após tentar sair jogando rápido.
R7
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