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Fortaleza apresentou redução de 35,8% nos crimes de homicídios dolosos/feminicídios, lesão corporal seguida de morte e latrocínio no período de janeiro a julho deste ano. No balanço de 2021, foram computados 517 crimes contra 805 no mesmo intervalo do ano passado, conforme dados da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS). Com a divulgação dos dados de julho, a Capital entrou no sexto mês consecutivo de diminuição dos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) na comparação com o mesmo período de 2020.
A Região Metropolitana da Capital também apresentou redução nos números, indo de 800 crimes para 556, significando retração de 30,5%. A diminuição também foi observada no Interior Sul e Norte do Estado, onde o primeiro foi de 525 para 407, diminuindo 22,5%, enquanto o segundo foi de 412 crimes em 2020 para 382 em 2021, representando 7,3%.
Ainda, no Ceará de modo geral, foram 2.542 registros contra 1.862 neste ano, representando queda de 26,8% dos crimes. Os dados foram consolidados pela Gerência de Estatística e Geoprocessamento (Geesp) da Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública (Supesp), vinculada à SSPDS.
A melhoria dos indicativos criminais do Estado, segundo a pasta, se deu após ações permanentes em locais estratégicos, trabalhos investigativos que transcendem as divisas do Ceará, fortalecimento da inteligência e gestão eficiente das Forças de Segurança. No último mês de julho, a redução no Ceará foi de 11,4%, com 263 crimes. No mesmo período de 2020, foram 297.
O titular da SSPDS, Sandro Caron, explicou, na manhã desta terça-feira, 10, após prisão de um dos principais chefes criminosos com atuação na cidade de Caucaia e também em comunidades do Rio de Janeiro, que a priorização da atuação policial em locais onde há maior incidência de crimes ajudou na redução dos índices.
“É um trabalho de muita integração que envolve a Polícia Civil, a Polícia Militar, a Perícia Forense, o Corpo de Bombeiros e a área de inteligência da Secretaria da Segurança e das Polícias. Então, estamos usando muita atividade de inteligência policial para otimizar o resultado das polícias nas investigações e também para o policiamento ostensivo e preventivo”, explica Sandro.
(*) JORNAL O POVO
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