O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), tem aproveitado as transmissões em suas redes sociais para mandar alguns recados para seus adversários políticos. Na tarde desta terça-feira (05/10), durante a “live” semanal, o chefe do Poder Executivo estadual voltou a criticar a política de preços da Petrobras, segundo ele, adotada pelo Governo Jair Bolsonaro, e “discursos desonestos” utilizados por adversários políticos.
Camilo anunciou assinatura de ato para promoção de 247 profissionais da Segurança Pública que serão promovidos em breve. De acordo com ele, a medida servirá para reforçar a área e que atuará para investir cada vez mais na Segurança. Ele afirmou, ainda, que nos últimos seis anos e nove meses de mandato investiu mais na Segurança do que qualquer outro governador do Brasil.
“Não medirei esforços para que a gente possa investir cada vez mais, sem sofisma, sem discursos rasteiros e desonestos, como muitos fazem. Porque é muito fácil fazer discurso. É importante que todos colaborem, aqueles que têm responsabilidade com o Estado, com a vida das pessoas. Que sugiram, que colaborem, que ajudem. Nosso Governo é do diálogo e esse sempre será nosso comportamento, de ouvir, reconhecer quando precisamos melhorar, avançar”, salientou.
“Não vou descansar nem um minuto para que a gente possa fazer tudo o que for possível e necessário na área da Segurança Pública para melhorar a tranquilidade do povo cearense” – (Camilo Santana)
Ao responder o questionamento de uma internauta sobre o “vale gás”, o governador lembrou que já aprovou Lei tornando o benefício uma política pública permanente, publicou decreto para aquisição do material e disse esperar que ainda neste ano possa entregar os botijões para as famílias mais vulneráveis do Estado. Segundo ele, essa ação vai acontecer todos os anos, visto os altos preços do gás de cozinha.
“Absurdo um botijão entre R$ 100 e R$ 112. Muita gente deixando de comprar gás de cozinha por conta de uma política equivocada, errada, da Petrobras e do Governo Federal, que só tem aumentado o preço, interferindo na inflação brasileira, que há muito tempo não subia tanto”, disse. Para Camilo, é preciso que o Governo Federal reveja tal política.
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