Governo cobra 1,2 milhão de pessoas por auxílio recebido indevidamente, mas só 220 mil devolvem


O governo federal já recuperou R$ 260 milhões pagos de forma indevida a pessoas que não se enquadravam nos critérios para recebimento do auxílio emergencial. O calendário de crédito do benefício se encerrou no último dia 27.

Na prática, cerca de 220 mil brasileiros emitiram a Guia de Recolhimento da União (GRU), por meio do site do Ministério da Cidadania, para restituir os recursos.

O número é bem inferior ao de beneficiários que teriam recebido a ajuda financeira indevidamente, segundo análise da Controladoria-Geral da União (CGU) e do Tribunal de Contas da União (TCU).

Em dezembro do ano passado, o Ministério da Cidadania enviou mensagens SMS a 1,2 milhão de pessoas suspeitas de receber o auxílio de forma irregular para pedir a devolução da quantia.

Esses cidadãos passaram a ter um segundo benefício assistencial do governo, como aposentadoria ou seguro-desemprego, conseguiram um emprego ou apresentaram renda incompatível com o recebimento do auxílio, segundo a União.


Em dezembro, cerca de 197 mil pessoas tinham restituído valores recebidos indevidamente, totalizando R$ 230 milhões em devoluções aos cofres públicos.

Isso significa que, após o envio de 1,2 milhão de mensagens SMS pelo governo, apenas 23 mil (1,9% desse total) novas pessoas devolveram as quantias embolsadas indevidamente.

A devolução pode ser feita pelo site (acesse aqui) criado pelo governo federal especificamente para corrigir as falhas no pagamento do benefício.

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