Cabos eleitorais na campanha, partidos aliados aguardam acomodação na gestão de Elmano no Ceará Os dirigentes aguardam ser chamados para reunião com o governador para discutir a participação no novo Governo



A menos de três semanas para a posse do novo governador eleito do Ceará, Elmano de Freitas (PT), partidos que apoiaram a candidatura petista antes mesmo de saber quem seria o candidato ainda aguardam ser chamados para integrar a nova gestão do Palácio da Abolição. Ainda que em um tom mais moderado e sem fazer exigências públicas sobre pastas, PP, MDB, PCdoB e PV esperam ser acomodados no novo Governo Estadual.

As legendas estiveram ao lado do PT quando o partido decidiu romper com o PDT na disputa pelo Governo do Ceará. Juntas, elas alegam que houve consenso para definir o nome de Elmano de Freitas como o cabeça de chapa, que saiu vitorioso do pleito ainda no primeiro turno. Agora, os cabos eleitorais na campanha querem fazer parte do projeto político-administrativo.

Sem revelar quais pastas preferem, mas sempre frisando que têm quadros técnicos "à disposição", os dirigentes das agremiações devem se reunir ainda nesta semana com Elmano para saber como irão participar da nova administração.
'CERTEZA' DO PP

Para o presidente municipal do PP e uma das principais lideranças políticas do Estado, o deputado estadual Zezinho Albuquerque, "com certeza" o petista deve contemplar aqueles que contribuíram para sua vitória nas urnas no staff do Estado.

"É claro que desde a hora que se escolheu o candidato até a sua eleição no primeiro turno, e que trabalhamos e contribuímos muito, a gente vai querer participar do Governo nos próximos quatro anos. Mas essa é uma decisão do governador Elmano"
ZEZINHO ALBUQUERQUE
Presidente do PP Fortaleza

Fechado com o grupo sucessor desde 19 de julho deste ano, quando o acordo para lançar uma chapa para rivalizar com o PDT foi selado, Zezinho Albuquerque relembra que o PP decidiu romper com os pedetistas após eles escolherem o ex-prefeito Roberto Cláudio para a disputa em detrimento da busca pela reeleição da governadora Izolda Cela (atualmente, sem partido).

Assim, um compromisso foi firmado com o ex-governador Camilo Santana (PT), que liderava as articulações petistas pela sucessão estadual, para dar continuidade ao atual projeto.

Com articulação principalmente no Interior, Zezinho Albuquerque foi secretário de Cidades durante a gestão de Camilo, de 2019 ao início de 2022 - quando reassumiu o mandato na Assembleia Legislativa para concorrer a eleição como deputado estadual.

"Nós tínhamos um compromisso com a governadora Izolda Cela, mas como o partido (PDT) não lhe deu legenda, nós assumimos com o governador Camilo que iríamos trabalhar por um nome juntamente, antes de saber que o nome era o Elmano. E os nomes foram para a mesa e na mesa nós decidimos que, para esta eleição, para dar continuidade a esse projeto, seria o nome do Elmano. Então, o PP desde o início que participou das decisões, inclusive de quem seria o candidato", explica.

(*) DIÁRIO DO NORDESTE

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