Um leilão realizado no estado de São Paulo concedeu a duas empresas o direito de explorar uma central regionalizada de resíduos que contempla um aterro sanitário e um centro de triagem para o fim dos lixões a céu aberto em cidades do Cariri. Para gerir o aterro, as empresas vão cobrar uma taxa de lixo de até R$ 12. A cobrança vai constar na conta de água da população e deve começar em menos de dois anos.
Nove cidades do Cariri fazem parte do aterro consorciado. São elas:
Alteneira;
Barbalha;
Caririaçu;
Crato;
Farias Brito;
Jardim;
Nova Olinda;
Missão Velha;
Santana do Cariri.
Juazeiro do Norte, município do Cariri que contempla a maior quantidade de resíduos a céu aberto, não está inclusa no aterro. O projeto deve dar fim a diversos pontos de lixo que prejudica a população.
"Um lixão consegue contaminar até 34 quilômetros de distância da sua localização. A água é corrente e aquele chorume que desce e atinge ela sai contaminando. Então às vezes você tem um poço profundo na sua fazenda e não sabe que tá consumindo água contaminada com materiais pesados", explicou o empresário Ernani Castro Júnior.
"Nossa tarifa já foi aprovada por todas as câmaras municipais, nós apresentamos um projeto de estrutura tarifária, nós fizemos audiências públicas para apresentação dessa estrutura tarifária à população. A tarifa é regulada pela Agência Reguladora do Estado do Ceará, a Arce, por meio de um contrato de um convênio que nós passaremos a ter a partir de 2023", contou.
(*) G1
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