NOVO GOVERNO Lula anuncia ministros e começa a desenhar nova Esplanada; veja nomes Presidente eleito anunciará, hoje, os titulares de cinco ministérios. Nessa primeira leva, presença majoritária é de petistas



O novo governo que assume o país em 1º de janeiro começa, hoje, a ganhar rostos e nomes. O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva anuncia, nesta manhã, no CCBB, integrantes do seu primeiro escalão. Em princípio, serão anunciados o ex-ministro Fernan

do Haddad para a pasta da Fazenda; o ex-deputado e ex-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU) José Múcio Monteiro para a Defesa; o governador da Bahia, Rui Costa,

para a chefia da Casa Civil; o ex-governador do Maranhão e senador eleito Flávio Dino para Justiça e Segurança Pública; e o embaixador do Brasil na Croácia, Mauro Vieira, para o Itamaraty

O presidente também decidiu abrir os nomes dos novos comandantes das Forças Armadas para acalmar a caserna — o oficialato ainda é muito ligado ao presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas eleições.

A decisão de iniciar agora a divulgação dos nomes de seu gabinete foi tomada pelo presidente eleito com o objetivo de reduzir a especulação em torno dos escolhidos e permitir que eles já comecem a trabalhar, ainda no âmbito do governo de transição, com a autoridade de quem vai comandar as respectivas pastas, consideradas as mais sensíveis no redesenho da Esplanada dos Ministérios.

"(O presidente eleito) estava querendo deixar (o anúncio) para depois da diplomação, mas acha que tem muita especulação. Então, aquilo que ele já tem certeza, que é certo, já quer começar a divulgar amanhã (hoje)", disse a presidente do PT e coordenadora política da transição, Gleisi Hoffmann (PT-PR).

A ideia original de Lula era só iniciar esse processo a partir da diplomação pelo Tribunal Superior Eleitoral (STF) no cargo de presidente da República, na segunda-feira.

A escolha de Dino para a Justiça teve como base não só a confiança do presidente eleito, mas os resultados do trabalho que comanda no grupo de transição correlato. O ex-governador do Maranhão coordenou um amplo levantamento sobre a situação das armas nas mãos de civis, por meio dos chamados CACs (colecionadores, atiradores e caçadores), estimulada por Bolsonaro.

Alas do PT e de partidos aliados defendia a divisão do Ministério da Justiça em dois, com a criação da pasta da Segurança Pública. Dino foi contra e emplacou seu ponto de vista para manter a atual estrutura.

Haddad, por sua vez, circula há mais de duas semanas por Brasília como interlocutor de Lula para questões ligadas à economia. Ele tem, nos próximos dias, um dever de casa: definir, com os membros do grupo de economia da transição, o futuro do Ministério do Planejamento. O ex-prefeito defende que a pasta — a ser recriada a partir da cisão do superministério da Economia de Paulo Guedes — não incorpore as áreas de Orçamento e Gestão, que podem ficar no guarda-chuva do novo Ministério da Fazenda. A terceira parte dessa divisão vai virar o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços

(*) Correio Braziliense

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