O Ceará apresentou em dezembro do ano passado um saldo positivo de 3.831 postos de trabalho, com 29.873 contratados e 26.042 demitidos. O número é o melhor resultado do Nordeste e o segundo melhor do Brasil para o período. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados ontem (28), pelo Ministério da Economia.
Os setores que puxaram essa alta no saldo foram Comércio (2.706) e Serviços (2.637). Já a Construção Civil (-1.396), Indústria de Transformação (-112) e Agropecuária (-4) registraram retrações. “Os números apontam para uma recuperação do mercado de trabalho, mesmo com as adversidades provocadas pela crise sanitária, com resultados mais expressivos que os conquistados em 2019”, afirma o presidente do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), Gilvan Mendes.
Acumulado do ano
No acumulado do ano, o Ceará apresentou saldo positivo de 18.546 empregos celetistas gerados, acima dos 10.319 registrados em 2019, mantendo o Estado como o segundo maior gerador de postos de trabalho formais no Nordeste, atrás somente do Maranhão (19.753). “São resultados muito relevantes num ano muito difícil para a questão da manutenção dos trabalhos em nosso Estado. O Ceará termina o ano de uma forma muito positiva, não só recuperando os empregos perdidos durante a pandemia como também garantindo um saldo positivo e mantendo as oportunidades de emprego. Eu espero que no ano 2021 a gente possa, com êxito, repetir os excelentes resultados alcançados em 2019 e em 2020”, comenta o secretário do Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet), Maia Júnior.
Ainda de acordo com o levantamento, do saldo global de empregos gerados no Estado no acumulado do ano, Sobral foi a cidade que mais gerou oportunidades de trabalho, com 2.834 vagas. Fortaleza vem em seguida, com 2.419 vagas. Outros municípios cearenses que também se destacaram no quesito saldo positivo de emprego foram: Eusébio (1.827), Caucaia (1.510), Horizonte (1.238), Limoeiro do Norte (1.285), Morada Nova (1.104), Maracanaú (898) e São Gonçalo do Amarante (825). Já no Brasil, em dezembro de 2020, foi registrado no setor formal um saldo negativo de 67.906 colocações entre as admissões, 1.239.280, e desligamentos de trabalhadores, 1.307.186. No acumulado do ano, o País gerou 142.690 postos de trabalho. “A grande notícia para nós é que, em um ano terrível em que o PIB (Produto Interno Bruno – soma de todos os bens e serviços) caiu 4,5%, nós criamos 142 mil novos empregos”, disse o ministro da Economia, Paulo Guedes, durante coletiva virtual de divulgação do Caged. (Com agências
(*) O Otimista
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