As operações de busca pelo caseiro Wanderson entram, nesta quinta-feira (2/12), no quarto dia. Os trabalhos mobilizam 70 policiais de Goiás, entre civis, militares e rodoviários federais. O fugitivo é procurado desde que assassinou a namorada, Rariane Aranha, 19 — grávida de quatro meses; a enteada, Gaysa, 2 anos; e o fazendeiro Roberto Clemente, 73, no último domingo (28/12).
As buscas se concentram em Abadiânia porque, segundo as investigações, Wanderson teria pedido um táxi de Alexânia (GO) para o município vizinho após cometer os crimes. Até a noite desta quarta-feira (1º/12), o criminoso não havia sido capturado.
Enquanto as buscas continuam, os habitantes da região mantêm atenção redobrada, pois Wanderson conhecia bem a área, segundo moradores. Eles afirmaram que o caseiro teria escolhido se esconder na cidade porque havia trabalhado no município e conhece diversos diversos pontos dali.
Moradora da região, Luciene Gomes da Silva, 48 anos, relata que o fugitivo ficou empregado em um laranjal perto de onde ela mora. "Fica na fazenda vizinha. Um conhecido disse, inclusive, que trabalhou com ele. Tem muitos pés de manga, de laranja e muita água. E, como ficou nessa propriedade, ele conheceu tudo", relatou.
A inevitável comparação da caçada por Wanderson com a de Lázaro Barbosa — que movimentou mais de 200 policiais do Distrito Federal, de Goiás e federais durante 20 dias de junho — pode levar à superação de eventuais equívocos. E um dos pontos comuns aos dois casos diz respeito à cobertura midiática e à ação das equipes de busca, segundo Isabel Figueiredo, especialista em segurança pública.
(*) CORREIO BRAZILIENSE
Nenhum comentário: