Os pré-candidatos ao Governo do Ceará estão surgindo, de forma oficial. São nomes com histórico de participação na vida política e econômica, o que é bom. A política tem que ser exercida por quem gosta de política. Existe uma máxima segundo a qual “só existe saída através da política”, certamente uma verdade.
Estou iniciando uma série de artigos sobre os pré-candidatos. Izolda, Roberto Cláudio, Evandro Leitão e Mauro Filho. Todos pelo PDT. Adelita Monteiro vai para disputa pelo PSOL e Capitão Wagner pelo PROS. Ele pretende mudar de partido em março para encarar a disputa. Ainda não definiu se será candidato pelo grupo de Bolsonaro ou do ex-juiz Sérgio Moro. O ideal para o Capitão seria unir as duas curvas em uma só candidatura, o que pode ocorrer.
Não é justo comparar pré-candidatos e seus partidos. A abordagem ganha menor interesse do leitor. Não se pode comparar o poderio partidário, no Ceará, de PDT, PT, PL, PSD, PP e Solidariedade. São forças poderosas eleitoralmente. O PROS é a curva maior da oposição e cresceu, se juntando a outros grupos bolsonaristas. O equilíbrio entre todos foi promovido pela internet. As mídias sociais são ocupadas por todos. Virou território de amplos debates. Também, com grande conteúdo de fake news.
A política tem seus caminhos, ajustes, formatos, agentes de construção de candidaturas. O PSOL aposta nas redes sociais e nos debates, para viabilizar sua candidata. Adelita tem história. Uma artesã que conquistou espaço, se dedicando às causas das minorias.
Não cabe na política é negar participação. Os partidos deveriam ser obrigados a lançar candidatos em todos os estados, criando maior expectativa para o eleitor, a partir do aprofundamento do debate sobre problemas vividos pela sociedade, causados pela omissão do poder público.
Existe uma atmosfera para o ambiente eleitoral de 2022. O Brasil pode construir melhores caminhos e o Ceará ajudar, contribuindo com a candidatura de Ciro Gomes.
(*) Roberto Moreira
www.carlosdehon.com
Nenhum comentário: