O ódio e o respeito se misturam e o bem floresce na política




Nos últimos anos, o ódio foi introduzido na política nacional. Esse tipo de conduta política foi comum no passado, no tempo em que as eleições municipais eram disputadas no voto, no tapa e na bala. Com a forte presença da justiça, esse sentimento foi sendo guardado no coração, na mente, não mais praticado fisicamente entre adversários.

Por outro lado, prática comum nos tempos atuais, a publicização da vida privada, através da internet, trouxe de volta os piores dos sentimentos. A raiva, a inimizade e o desejo de desrespeitar o vitorioso nas urnas. A política não merecia isso. É um retrocesso enorme. O custo do ódio na política pode destruir uma nação, um governo estadual ou municipal. Exemplo claro é o Rio de Janeiro, Estado falido moral, política e administrativamente. O Brasil caminha ladeira a baixo, por conta do ódio na política.

Getúlio Vargas por isso se matou. Seu suicídio custou caro. Todos os presidentes, após sua morte, se tornavam inimigos dos derrotados. Tiraram a capital do país do Rio de Janeiro para estimular a governabilidade. Não obtiveram resultados positivos. Os militares tomaram o poder alegando ameaça comunista, a mesma pregação dos tempos atuais. A história é como água do rio, se renova, não se repete.

Cabe à sociedade, ao eleitor, manter viva a esperança de dias melhores. Votar certo, acreditar nos homens públicos vocacionados, nos defensores da liberdade, sejam civis ou militares. O guardião de um país é o cidadão. Está na Constituição do Brasil que todos somos iguais e, assim, deve ser.

Estamos nos aproximando de uma eleição geral, onde o eleitor vai escolher o presidente da República, senadores, deputados federais, governadores e deputados estaduais. É necessário escolher os melhores. Usem a internet para investigar o que seja melhor para seu sentimento de querer ter uma vida melhor, a de seus filhos, da família e dos amigos.

O Supremo Tribunal Federal, o Tribunal Superior Eleitoral e a Justiça nos estados podem ter imperfeições, mas buscam sempre equilibrar a sociedade, coibir abusos e punir criminosos. Em uma peça histórica, um texto coloquial admirável: o do ministro do STF e presidente do TSE, Luiz Roberto Barroso. Ele disse não ao ódio, combatendo, punindo e mostrando o mal que faz à Nação. Nada se perpetua por meio do ódio. Só a verdade floresce.

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