FAZIAM PROMESSA DE “AÇÃO TERAPÊUTICA”
Os lotes de suplementos alimentares da marca Power Green foram todos proibidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nesta quinta-feira (15). A medida suspende a comercialização, a distribuição, a propaganda e o uso dos produtos. Segundo a agência, a medida foi tomada porque os produtos estavam classificados de forma incorreta como suplementos alimentares.
💬 "Além disso, ingredientes não permitidos em suplementos, como castanha da índia, gengibre, ginseng, ora-pro-nóbis, valeriana e maca peruana são utilizados em sua composição", diz.
A Anvisa também identificou a divulgação de propagandas irregulares com alegações de propriedades não autorizadas, como: melhora a circulação sanguínea, reduz inflamação e dor, promove saúde cardiovascular, saúde óssea e saúde digestiva; distúrbios do sono e ansiedade, saúde cognitiva, equilíbrio hormonal, controle dos níveis de açúcar, melhora fertilidade, libido, melhora saúde ocular, ação antimicrobiana, anti-inflamatória, combate enxaquecas, osteoartrite.
De acordo com as normas da agência, suplementos não são remédios e não podem ter como objetivo o tratamento, a prevenção ou a cura de doenças, como prometiam os produtos da Power Green. De acordo com a pasta, é comum que produtos com essas promessas sejam vendidos como suplementos alimentares, sem possuir qualquer comprovação científica de ação terapêutica ou estética e regularização adequada na agência. A Anvisa faz ainda um alerta à população:
⚠️ "Cuidado com propagandas de produtos com promessas milagrosas, veiculadas na internet e em outros meios de comunicação, como rádio e TV, que afirmam prevenir, tratar e curar diversos tipos de doenças e agravos à saúde, além de melhorar problemas estéticos".
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