OPINIÃO 💭 | É voz corrente na imprensa que a situação do ministro da Previdência, Carlos Lupi (PDT), é insustentável, e que a queda dele é iminente. Alguns analistas afirmam “não entender” por que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, não abrevia a agonia do auxiliar, demitindo-o para evitar mais problemas para o governo.
O argumento que Lula sofreria desgastes evitáveis parte de jornalistas acostumados com Brasília, por isso surpreendentes, pois a questão não se resume a demitir um ministro, mas como e quando fazê-lo, sem ofender aliados.
Da forma como as análises são feitas, fica a impressão que Lula é um político ingênuo, que poderia resolver o problema facilmente, com uma canetada, sem sofrer maiores consequências, mas hesita em tomar a decisão.
Essa mesma situação aconteceu com o ex-ministro das Comunicações Juscelino Filho, do União Brasil (UB), legenda que também faz parte da base aliada. Por pressão do UB, Lula não demitiu Juscelino, nem mesmo quando ele foi indiciado pela Polícia Federal. O presidente esperou — suportando a pressão — até a denúncia da Procuradoria-Geral da República.
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📸 Fotos: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil; Ricardo Stuckert
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