Qual o impacto do atraso da Transnordestina na economia do Ceará após Ibama barrar a operação? Primeira viagem foi adiada por falta de licença.

 

A falta da Licença de Operação (LO) da Ferrovia Transnordestina, emitida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), já traz impactos para a cadeia produtiva cearense.

No caso da pecuária, que esperava grãos para a alimentação dos rebanhos, o prejuízo pode chegar a 15%, segundo Amílcar Silveira, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (Faec).

Prevista para iniciar no último dia 24 de outubro interligando Bela Vista do Piauí (PI) a Iguatu (CE), em 600 quilômetros (km) de extensão, a operação da Transnordestina foi adiada um dia antes. O Ibama, contudo, não concedeu a licença, uma das etapas essenciais para a liberação do trajeto.

Apesar dos impactos alegados pelo setor produtivo e das críticas de entidades do setor, Gildemir Silva, professor de economia da Pós-Graduação de Engenharia de Transportes da Universidade Federal do Ceará (UFC), diz que o prejuízo deve ser mínimo.
'Burocracia inadmissível' é entrave para pecuária do Ceará, diz Faec

Em 9 de outubro, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) autorizou o início do funcionamento da ferrovia em regime de comissionamento, isto é, de testes. O trecho autorizado foi de 679 km, entre São Miguel do Fidalgo (PI) e Acopiara (CE), passando por Pernambuco. Nessa extensão, a Transnordestina já está concluída.

A falta da Licença de Operação (LO) da Ferrovia Transnordestina, emitida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), já traz impactos para a cadeia produtiva cearense.

No caso da pecuária, que esperava grãos para a alimentação dos rebanhos, o prejuízo pode chegar a 15%, segundo Amílcar Silveira, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (Faec).

Prevista para iniciar no último dia 24 de outubro interligando Bela Vista do Piauí (PI) a Iguatu (CE), em 600 quilômetros (km) de extensão, a operação da Transnordestina foi adiada um dia antes. O Ibama, contudo, não concedeu a licença, uma das etapas essenciais para a liberação do trajeto.

Apesar dos impactos alegados pelo setor produtivo e das críticas de entidades do setor, Gildemir Silva, professor de economia da Pós-Graduação de Engenharia de Transportes da Universidade Federal do Ceará (UFC), diz que o prejuízo deve ser mínimo.

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"No inicio da operação geralmente tem menos fluxo, portanto, dependendo do tempo de restrição da operação, o impacto pode nem existir", expõe.

'Burocracia inadmissível' é entrave para pecuária do Ceará, diz Faec

Em 9 de outubro, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) autorizou o início do funcionamento da ferrovia em regime de comissionamento, isto é, de testes. O trecho autorizado foi de 679 km, entre São Miguel do Fidalgo (PI) e Acopiara (CE), passando por Pernambuco. Nessa extensão, a Transnordestina já está concluída.

Inicialmente, a linha férrea vai transportar grãos, algodão, minérios, gesso, gipsita e contêineres. Por ano, a fase de comissionamento poderá levar até 1 milhão de toneladas de cargas.

Esses grãos, vindos sobretudo do Piauí, são considerados essenciais para a cadeia produtiva cearense. Amílcar Silveira explica que a alimentação de porcos, bois e aves é feita com esses materiais.

(*) Diário do Nordeste


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