À CNN, Gunther Rudzit explica que Brasil será muito cobrado em relação ao crescimento do desmatamento e das queimadas na Amazônia
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) participou ontem, sábado (30) da reunião anual da Cúpula do G20. As discussões serão concentradas em torno da recuperação econômica e de questões climáticas. Para o professor de relações internacionais da ESPM, Gunther Rudzit, o Brasil vive imagem desgastada e de isolamento do mundo e isso será visível neste encontro.
“Existe uma dicotomia entre o que os outros governos veem aqui e o que os nossos representantes, principalmente o presidente Bolsonaro, vem falando, cria-se cada vez mais uma imagem negativa do Brasil e reforça isso, principalmente no caso da COP26, da Reunião do Clima, porque o Brasil está na contramão do mundo.”
Gunther explica que mesmo Bolsonaro preparando discursos otimistas sobre o Brasil, os governantes do exterior “acompanham o que está acontecendo”. “Isso não vai conseguir enganar os governos do mundo, principalmente os governos democráticos”, pontua o professor.
Para dar um exemplo em relação ao clima, Gunther Rudzit analisa a postura do Brasil. “Enquanto que houve uma diminuição nos últimos anos da emissão do gás de efeito estufa, aqui no Brasil houve um aumento de quase 10%. Isso se deve fundamentalmente a queimadas e desmatamento.”
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