As mulheres correspondiam a 51,2% da população do Brasil, em 2024, enquanto os homens totalizavam 48,8%. Na maioria dos Estados, e em quase todos os grupos etários, elas são efetivamente a maioria. No caso do Ceará, havia uma população de 94 homens a cada 100 mulheres.
Os dados são da PNAD Contínua: Características Gerais dos Domicílios e dos Moradores 2024, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (22). O levantamento reúne dados populacionais e a caracterização de domicílios em diversos serviços.
Para a população estimada no último ano em 9,217 milhões de pessoas, havia 4,463 milhões de homens e 4,754 milhões de mulheres no Estado.
Com essas informações, o IBGE calcula a chamada razão de sexo, encontrada a partir do quociente entre o número de pessoas do sexo masculino e o número de pessoas do sexo feminino. Para o Ceará, o valor encontrado foi de 93,9.
Se a razão de sexo for 100, isso significa que há 100 homens para cada 100 mulheres. Quando o valor é maior que 100, há mais homens do que mulheres em uma população; quando é menor que 100, há mais mulheres do que homens.
Na população acima de 18 anos, o Ceará tem predominância masculina em apenas dois grupos de idade. Tem 110,6 homens a cada 100 mulheres na faixa de 20 a 24 anos, e 102 a cada 100 mulheres no grupo de 25 a 29 anos.
Com o avançar do tempo, esse índice diminui progressivamente até atingir apenas 75,7 na população com mais de 60 anos.
O IBGE explica que, como a mortalidade dos homens é maior que a das mulheres em quase todos os grupos etários, a razão de sexo tende a diminuir com o aumento da idade. Assim, entre a população idosa, observa-se maior concentração de mulheres.
MULHERES SÃO MAIORIA NO BRASIL
No levantamento, o IBGE indicou haver 95,2 homens para cada 100 mulheres no Brasil. Em todas as Grandes Regiões, há mais mulheres do que homens. A concentração de homens mostrou-se mais elevada na Região Norte, com 99,3 homens para 100 mulheres.
Por outro lado, Nordeste (93,0) e Sudeste (94,9) apresentaram as menores razões de sexo. Entre os fatores que podem influenciar as diferenças regionais desse indicador, citam-se os fluxos migratórios e os diferenciais de mortalidade entre as Regiões.
As Regiões Nordeste (51,8%) e Sudeste (51,3%) foram as que apresentaram maiores proporções de mulheres na população, seguidas por Centro-Oeste (51,0%), Sul (50,7%) e Norte (50,2%).
(*) Diário do Nordeste
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