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Tirar o visto americano vai pesar mais no bolso dos brasileiros. A partir de 1º de outubro, entra em vigor a nova taxa de emissão do documento, chamada Visa Integrity Fee. Com isso, o valor passa de US$ 185 (cerca de R$ 1.018) para US$ 435 (aproximadamente R$ 2.393). O aumento de US$ 250 (cerca de R$ 1.375) tem feito muitos brasileiros correrem para garantir o visto antes que a mudança comece a valer.
Segundo o advogado especialista em Direito Internacional e Imigratório, Henrique Scliar, a cobrança será feita apenas no momento da emissão do visto — ou seja, caso a solicitação seja aprovada.
💬 “O principal impacto é o custo extra. Não se trata de uma taxa que substitui as anteriores, mas de um valor adicional de 250 dólares. As taxas já existentes, como a de solicitação do visto e o formulário de entrada e saída, continuam valendo. Além disso, ainda não está claro como e onde essa nova taxa será paga”, explicou.
Scliar lembra também que o valor só poderá ser reembolsado se o viajante respeitar todas as regras do visto. “Se a pessoa trabalhar de forma ilegal ou permanecer nos Estados Unidos além do prazo permitido, perde o direito ao reembolso”, alertou.
A nova taxa vai ser cobrada da maioria dos estrangeiros que solicitam vistos de não imigrantes, como turistas, viajantes a negócios, estudantes, intercambistas, trabalhadores temporários, atletas e artistas. O especialista recomenda que os solicitantes antecipem o processo, de preferência antes do início da cobrança em outubro, e apresentem documentação consistente.
💬 “Os documentos básicos são passaporte válido, comprovantes financeiros e papéis que mostram vínculo com o Brasil, como declaração de imposto de renda, contrato de aluguel ou compra de imóvel, documento de veículo, carteira de trabalho ou contrato social da empresa. Isso mostra raízes e aumenta a credibilidade do pedido”.
Ele orienta ainda sobre a entrevista. “A história contada precisa ter relação direta com os documentos apresentados. Montar uma pasta organizada ajuda muito a transmitir segurança e confiança ao entrevistador”.
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