Professora da Uece, Izabel Florindo está à frente dos estudos (Foto: Edimar Soares) |
Nas reuniões recentes realizadas entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Ceará e a Universidade Estadual do Ceará (Uece) ficou acertado que a Bio-Manguinhos, instituição com sede no Rio de Janeiro e vinculada à Fiocruz, vai realizar a produção inicial da candidata cearense de vacina contra a covid-19, de acordo com a professora da Uece Izabel Florindo, responsável pelas pesquisas da HH120 Defenser.
Segundo a docente, documentação para ratificar burocraticamente a Bio-Manguinhos como produtora do montante inicial está em fase de separação. O apontamento de um centro de produção da amostragem inicial, segue Izabel, é condição obrigatória para que a solicitação de requisição junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) prossiga. Após o aval da agência, a universidade dará início à testagem em humanos do potencial imunobiológico.
Até o momento, conforme a Anvisa, houve com a instituição do Ceará reunião de apresentação dos trabalhos pelos pesquisadores no dia 13 de maio deste ano, ocasião em que foram enviados questionamentos à Uece. “As informações apresentadas até o momento referem-se a testes realizados em animais (camundongos). Os investigadores estão desenvolvendo os testes iniciais para subsidiar o futuro uso do produto em estudo clínico Fase 1, isto é, primeiro uso em humanos”, informou ao O Otimista a agência.
Apresentação para hoje
Está prevista para esta quinta-feira (8) a apresentação do plano de atividades que se relacionam à produção da HH120 Defenser, explica Izabel, que aponta também que, entre as exigências da Anvisa, está a realização de testes na atual fase em outros animais.
“Estamos em vias de realização de testagem em hamster e outros animais. Todo o processo está correndo dentro do cronograma que nós definimos.” A também doutora em Bioquímica e pós-doutora em Bioquímica de Proteínas e Biologia Molecular afirma que a ideia é estar com essa etapa de testes concluída no próximo mês.
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