Ceará abre 55,7 mil novas empresas no primeiro semestre, crescimento de 45,7%

Avanço da vacinação e facilidades no processo de formalização contribuíram para o resultado no período, na comparação com 2020. Entre aberturas e encerramentos, saldo do ano é positivo em 37.931 empresas, com destaque para o setor de serviços.
Saldo positivo na abertura de empresas revela recuperação da economia cearense
(Foto: Edimar Soares)


O avanço na vacinação e as facilidades de formalização dos negócios são os fatores que mais contribuíram para o aumento no número de empresas registradas no Estado do Ceará no primeiro semestre deste ano. De janeiro até junho, foram 55.775 novas empresas registradas na Junta Comercial do Estado do Ceará (Jucec), o que significa um crescimento de 45,75% em relação a igual período do ano passado – quando ocorreram 38.286 registros.

“Isso também significa que há um bom prognóstico para os próximos meses, uma vez que o Estado vem avançando na vacinação da população. E a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet) vem desenvolvendo ações para a busca de novas alternativas para o desenvolvimento econômico, no crescimento do PIB do Ceará”, diz Carolina Monteiro, presidente da Jucec.

Mesmo diante de um cenário de pandemia, a economia cearense provou sua solidez, pois os encerramentos também aumentaram, em relação a 2020, com 17.844 extinções no primeiro semestre de 2021 (4.581 a mais que no ano anterior), aumento de 34%. No entanto, o saldo entre aberturas e encerramentos ficou positivo, em 37.931 empresas. “Os números mostram a recuperação da nossa economia. O trabalho integrado de rede governamental para fortalecer a economia do Ceará começa a dar bons sinais e resultados. Isso nos dá muita confiança para continuar em busca dos números que possam gerar boas oportunidades de trabalho”, afirma Maia Júnior, titular da Sedet.

Setores

No detalhamento da abertura de empresas, o setor que mais contribuiu foi o de serviços, com 30.249 novas empresas no mercado. Em seguida, aparece o comércio, com 20.082 constituições, e a indústria, com 5.444. “O setor de serviços foi o que mais cresceu nesse período, como um reflexo dos novos modelos de negócios que surgiram em razão da pandemia. Para atender às diversas necessidades dos clientes, o setor precisou se reinventar, também na identificação de novas oportunidades. São fatores que colaboraram para esse aumento do número de novas empresas”, analisa Carolina Monteiro.

De acordo com ela, os bons índices de imunização da população contra a covid-19 e as facilidades para formalizar uma empresa foram decisivos para o aumento do número de empresas em todos os setores. “Houve uma ampla política que a Jucec desenvolveu, em parceria com a Sedet, de simplificação do processo de formalização de empresas, que hoje gira em torno de 48 horas. Ele é realizado 100% pela internet, com obtenção do registro na Junta, o CNPJ e todos os alvarás, licenças e inscrições tributárias. Esse conjunto de facilidades é um modelo que motiva o processo de formalização”, avalia Carolina Monteiro.

Microempresas

O segmento de Microempreendedores Individuais (MEIS) foi o maior responsável pelas aberturas de empresas no Ceará, no primeiro semestre, com 84% das formalizações, com um total de 46.951 registros. Os encerramentos de MEIs, por sua vez, foram de 12.439, com destaque para os serviços, com 6.351 extinções.

“Com todos esses índices, projetamos que são boas as perspectivas para os próximos meses. Há uma tendência de crescimento no número de novas empresas para este ano”, reforça Carolina Monteiro.

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