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| Mayra Pinheiro, a Capitã Cloroquina, assina ficha de filiação ao PL, ao lado do presidente da sigla, Valdemar da Costa Neto, condenado no escândalo do Mensalão do PT (Foto: Reprodução/Twitter) |
Conhecida por espalhar fake news, defender remédios sem eficácia e investigada pela CPI da Covid, a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, a “Capitã Cloroquina”, anunciou nesta quarta-feira (2), pelas redes sociais, que se filiou ao PL, partido do presidente Jair Bolsonaro. Ele deve se candidatar a uma vaga na Câmara dos Deputados.
“Começando uma nova história a serviço do Brasil”, escreveu a médica bolsonarista e negacionista em uma rede social, onde publicou uma foto ao lado do presidente do partido, Valdemar Costa Neto, um dos pivôs do Mensalão do PT.
Mayra também postou uma foto ao lado do comandante da Força Nacional de Segurança Pública, coronel Antônio Aginaldo de Oliveira, outro que se filiou ao PL. Ele é marido da deputada Carla Zambelli (PSL-SP), também conhecida pelas publicações a favor de medicamentos ineficazes e contra vacinas.
A Capitão Cloroquina foi candidata à Câmara dos Deputados, em 2014, e ao Senado Federal, em 2018, sem sucesso em ambas empreitadas, em que levantava a bandeira da expulsão dos médicos cubanos que trabalhavam no Brasil por meio do programa Mais Médicos.
a responsável pela força-tarefa montada pelo Ministério da Saúde para ir a Manaus (AM) e incentivar o uso de hidroxicloroquina e da cloroquina contra covid-19, apesar dos estudos provarem o contrário, que a medicação não funciona para o tratamento da doença e até pode levar à morte de pacientes.
A campanha de Mayra a favor de tais medicamentos aconteceu em meio ao colapso do sistema de saúde no estado do Amazonas, com falta de leitos e de oxigênio, levando à morte de dezenas de pacientes por falta de ar. Mayra também difundiu o TrateCov, página na internet que orientava a administração de cloroquina e antibióticos até para a dor de barriga de bebê.
A CPI da Covid sugeriu o indiciamento da Capitã Cloroquina sob acusação de epidemia com resultado morte, prevaricação e crime contra a humanidade.
Fonte: O Tempo
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