PASSOU, CUROU
Um creme cicatrizante feito à base de acerola foi criado por pesquisadoras da Universidade Federal do Ceará.
Ele apresentou resultados superiores a outros compostos já presentes no mercado. Os testes foram feitos em laboratório, inicialmente em modelos animais.
A pesquisadora Neuza Felix Gomes Rochette, com orientação da professora Dirce Fernandes de Melo, utilizou a polpa da fruta de forma liofilizada (processo de desidratação e congelamento que conserva o produto) para a preparação do creme cicatrizante.
A escolha da fruta é um fator importante para a eficácia do creme devido à forte presença de vitamina C e o papel na defesa contra danos celulares e fortalecimento do sistema imunológico. Além disso, é antioxidante, tem potencial anti-inflamatório, antimicrobiano e anticarcinogênico (de prevenção ao câncer).
🧴RESULTADOS
Após uma aplicação diária dos produtos, durante 21 dias, o grupo que recebeu o creme de acerola foi o que apresentou maior redução da área do ferimento, chegando a ficar 3 vezes menor do que as feridas apresentadas pelos outros grupos.
🪙 BAIXO CUSTO
Os custos de produção e fatores como valorização e aproveitamento da biodiversidade brasileira também são argumentos a favor do produto, que deverá custar de 40% a 50% a menos que os similares.
O creme é a mais nova patente da UFC. O depósito da patente foi feito em 2011, mas a carta foi concedida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) em janeiro deste ano.
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