As análises da Perícia Forense do Ceará (Pefoce) concluíram que Rickson Lívio Pinto forjou o suicídio de Yanny Brena Alencar enquanto ela ainda estava viva. A Polícia Civil concluiu que o namorado deu um golpe "mata-leão" na vereadora, e depois a colocou pendurada em uma corda ainda viva. Ele se suicidou em seguida. O caso aconteceu no último dia 3 de março.
"Ela foi subjugada antes de ser colocada na corda. Ou seja, foi primeiramente aplicado um mata-leão com extrema força, e foi colocada na corda ainda viva. Existem sinais vitais de que ela reagiu ainda viva no momento (em que era colocada na corda)", disse o perito geral do Ceará, Júlio César Torres.
"O laudo do médico legista indica que, como foi falado, houve uma agressão intensa com a vítima antes da morte. Ela tem várias lesões internas e externas. Uma das mais características foi em uma região que caracterizou como 'mata-leão'", complementou o titular da Pefoce.
O perito disse também que o DNA de Rickson foi encontrado na corda que estava amarrada no corpo de Yanny.
Namorado não aceitava fim do relacionamento
A vereadora Yanny Brena Alencar foi morta porque o namorado não aceitava o fim do relacionamento, conforme Márcio Gutiérrez, delegado geral da Polícia Civil, em entrevista à TV Verdes Mares Cariri, afiliada da TV Globo, nesta quinta-feira (23).
"A motivação, a Polícia Civil concluiu que era o fato que o Rickson não queria terminar. A Yanny já havia colocado um fim no relacionamento. Ele estava muito resistente, não queria aceitar o término da relação. Por isso, começou a ocorrer alguns conflitos entre os dois. No dia anterior, há os primeiros indicativos de lesão contra a Yanny", comentou o delegado geral da Polícia Civil.
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