Maria da Penha Maia Fernandes e Dolores Aronovich Aguero ou, simplesmente, Maria da Penha e Lola. Os nomes da farmacêutica e da professora universitária se expandiram para além dos documentos próprios, e batizaram leis que combatem a violência contra as mulheres. Nesta quarta-feira, 8 de março, Dia Internacional da Mulher, o g1 relembra as legislações nomeadas a partir da cearense e da argentina erradicada no Ceará.
A primeira lei tem quase 17 anos de atuação, enquanto a segunda se aproxima dos cinco anos; uma combate as formas de violência doméstica, enquanto a outra se dedica aos crimes de misoginia na internet. Apesar das especificidades, ambas partilham algo em comum: o pioneirismo.
A Lei Maria da Penha foi, inclusive, considerada pela Organização das Nações Unidas (Onu) como uma das três melhores legislações do mundo no enfrentamento à violência contra as mulheres. Já a Lei Lola marcou por ser a primeira vez que o termo "misoginia" — aversão às mulheres — apareceu na legislação do Brasil.
A professora da UFC, inclusive, denunciou ter sofrido ameaças de morte e estupro recentemente por e-mail. Segundo Lola Aronovich, as mensagens recebidas contêm seus dados pessoais como documentos e endereço.
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