Uma semana depois de receber Ciro Gomes (PDT), parte da bancada de oposição na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) realizou, na manhã de ontem, quarta-feira (14), mais um encontro para alinhar a estratégia de atuação na Casa e na corrida eleitoral de 2026. Mesmo que a nova reunião tenha sido categorizada como “técnica”, o apoio ao nome do ex-governador seguiu em pauta.
A avaliação de uma ala da oposição é que o “movimento cresceu” em torno de Ciro, pensando na disputa contra a reeleição de Elmano de Freitas (PT). Nos bastidores, parlamentares do bloco evidenciaram o sentimento de ter o ex-ministro como concorrente “mais competitivo” na corrida pelo Palácio da Abolição.
Alguns chegaram a defender, ainda, que Ciro seria um “nome nacional” e que “larga na frente” no interior do Ceará. Isso, o deixaria à frente de outros possíveis candidatos ligados ao grupo, como o ex-prefeito Roberto Cláudio (PDT) e o ex-deputado Capitão Wagner (União).
Na parte “técnica” do café, os deputados da oposição receberam José Ribeiro Neto, advogado e auditor fiscal aposentado da Secretaria da Fazenda do Ceará (Sefaz-CE), que falou sobre a possível “inconstitucionalidade” da cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) retido por substituição tributária, entre outras questões ligadas ao tema.
Acerca desta pauta, inclusive, o grupo pretende elaborar e apresentar um projeto de lei com a colaboração do especialista — ainda sem previsão do início da possível tramitação.
Nenhum comentário: