A ação conta com o apoio do Ministério Público Federal e da Caixa Econômica Federal. A investigação apontou que as fraudes começaram em 2018, com a concessão indevida de benefícios assistenciais e previdenciários por meio da inserção de dados falsos nos sistemas informatizados da Caixa.
As infrações eram conduzidas por funcionários e ex-funcionários do banco, que se valiam de seus acessos para viabilizar as fraudes. Quatro ex-servidores da instituição realizaram comprovações de vida fraudulentas de pessoas fictícias ou já falecidas, emitiram segundas vias de cartões de beneficiários inexistentes e autorizaram pagamentos irregulares.
Além disso, os investigados utilizaram documentos adulterados para habilitar benefícios e atuaram de forma sincronizada na inserção de dados falsos no sistema informatizado.
A Caixa instaurou procedimento disciplinar que resultou na demissão dos envolvidos e na identificação de condutas ilícitas articuladas entre os autores, que já tinham antecedentes por faltas disciplinares semelhantes relacionadas à concessão indevida de benefícios. Mesmo após a demissão, em 2022, os suspeitos deram continuidade ao esquema, delegando a terceiros o saque mensal de ao menos 17 benefícios fraudulentos ainda ativos.
(*) Correio Braziliense
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