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Ceará registra mais de 100 tremores de terra nesta quarta-feira



O Sertão Central do Ceará registrou pelo menos 102 tremores de terra durante esta quarta-feira (24), de acordo com o Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis/UFRN), que monitora os eventos. Os abalos foram sentidos nos municípios de Quixeramobim, Madalena e Boa Viagem.
Moradores dessas cidades relataram que algumas casas ficaram com rachaduras durante os tremores. Os móveis também chegaram a balançar e assustaram populares.
O morador Ednaldo Rodrigues da comunidade de Vila Angelim, na zona rural de Madalena, ficou com rachaduras em vários compartimentos da casa. Ainda segundo Ednaldo, toda a comunidade ficou apavorada durante a madrugada. O medo é que os tremores continuem e o prejuízo possa ser maior.
"Eu acordei com um forte barulho. Telhas balançando, cama tremendo. A gente ficou com medo né. Não dormimos mais. Foi aproximadamente uns 5 a 6 tremores só hoje na madrugada. Acho que 70% das casas estão quebradas, algumas mais e outras menos", acrescentou.
Já a agricultora Ana Claudia também moradora de Madalena lembrou que ficou com medo durante toda a madrugada. "Eu estava acordada, escutei um estrondo, a cama balançou. Fiquei com medo", disse.
Alerta

Quixeramobim registra mais de mil tremores de terra e espalha medo no sertão




- A região de Quixeramobim, no interior do Ceará, registrou mais de mil abalos sísmicos desde o meio de março até agora. O fenômeno afetou algumas casas e preocupa moradores, mas autoridades afirmam que não há motivo para alarde e montaram um atendimento para diminuir os medos.
O primeiro tremor foi registrado no dia 18 de março. Desde então, até a última quinta-feira (2), foram captados 1.058 eventos, ou uma média de mais de 20 abalos por dia. Segundo Eduardo Menezes, sismólogo da RSBR (Rede Sismográfica Brasileira), é o que estudiosos chamam de enxames sísmicos. “Esta é uma região sismicamente ativa, então não é tão incomum que haja pequenos abalos. A diferença para este fenômeno é a frequência. Começa com pequenos casos e, durante um determinado período, há recorrência e pode chegar a maiores, como chegou”, afirma o estudioso, que acompanha o caso pelo Laboratório de Sismologia da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte).

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