Um grupo de oito vereadores de oposição, sendo um deles independente, se reuniu, na manhã desta terça-feira (08) para discutir como se posicionará quanto à presidência da Câmara Municipal de Fortaleza. De acordo com o líder da bancada, Márcio Martins (PROS), os parlamentares ouvirão os dois nomes na disputa, Gardel Rolim (PDT) e Léo Couto (PSB), e estarão do lado daquele que apresentar a melhor proposta para o colegiado.
“Esse grupo se reuniu para definir que quer votar junto e vamos ouvir os dois candidatos para poder definir o nosso voto. O Léo é o candidato do governador eleito (Elmano de Freitas) e do senador eleito (Camilo Santana), e já começou a se mover”, afirmou Martins. Segundo informações dos bastidores da política local, Camilo teria entrado nas discussões e estaria conversando com alguns vereadores da Casa.
“Nós não pertencemos a grupo A ou B e vamos apoiar aquele que tiver a melhor plataforma”, disse ao Blog do Edison Silva, Márcio Martins. A maior parte do grupo é formada por bolsonaristas, aliados do presidente da República. Dentre os membros estão, além de Martins os vereadores Carmelo Neto (PL), Priscila Costa (PL), Inspetor Alberto (PL), Ronaldo Martins (Repu), Julierme Sena (UB), Sargento Reginauro (UB), todos de oposição, e Danilo Lopes (Avante), que atua de forma independente na Casa.
Atualmente, o grupo de oposição tem uma vaga na Mesa Diretora da Câmara, ocupada por Julierme Sena, além de dois assentos na Comissão de Constituição e Justiça, com Ronaldo Martins e Márcio Martins, Priscila Costa no Orçamento e duas presidências de colegiados, sendo Carmelo Neto comandando o Desenvolvimento Econômico e Inspetor Alberto na Segurança. A intenção do grupo é aumentar os espaços na Casa, tanto na Mesa como nas comissões temáticas.
Candidato
Os bolsonaristas da Câmara Municipal de Fortaleza não consegue montar sequer uma chapa para a disputa, visto o tamanho reduzido do grupo. Por isso terão que apoiar entre um candidato apoiado pelo PT, no caso Léo Couto, e outro do PDT, alinhado com o prefeito Sarto. “É o que tem. Temos dois candidatos. Um apoiado pelo PT e um pelo PDT para liderar o colegiado. A questão ideológica e partidária fica de lado. Os dois merecem nossa atenção e não temos vetos”.
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