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O Ceará tem 30 nomes nos grupos de trabalho da equipe de transição do Governo Lula. São detentores de mandatos, atuais e ex-secretários estaduais e municipais e técnicos que passam a acompanhar a elaboração de relatórios sobre as ações que estão sendo adotadas e que devem ser prioridades ou serem alteradas a partir do dia primeiro de janeiro de 2023.
Da bancada do Ceará, são oito deputados federais e um senador. Em todo o Brasil, a equipe de transição tem 103 parlamentares. O senador eleito Camilo Santana (PT) integra o grupo de trabalho do Desenvolvimento Regional, enquanto oito deputados federais estão distribuídos entre as áreas com as quais se identificam mais na atuação parlamentar.
ARTICULAÇÃO PRÓ-PEC TRANSIÇÃO
A leitura do jornalista Beto Almeida, no Bate Papo Político, no Jornal Alerta Geral, destaca que, ao compor a equipe de transição com parlamentares de diferentes siglas, o presidente eleito Lula tenta atrair apoio desses deputados federais e senadores para aprovação da PEC da Transição que permitirá a inclusão no Orçamento da União os recursos necessários ao pagamento do Auxílio Brasil de R$ 600 em 2023.
DEPUTADOS DO CEARÁ
O deputado federal José Airton Cirilo (PT) foi indicado para compor a equipe que trabalha medidas na área da pesca, enquanto o pedetista Leôndas Cristino e a petista Luiziane Lins estão no grupo de Cidades, que trabalha políticas urbanas.
O deputado federal reeleito Célio Studart, do PSD, entrou no grupo de Meio Ambiente, o deputado Mauro Filho foi chamado para discutir a área de planejamento, e o deputado Idilvan Alencar foi designado para a turma que avalia o setor da educação. Integrante da cúpula nacional do PT, José Nobre Guimarães está ligado à articulação política, e André Figueiredo ao segmento das Comunicações.
MINISTERIÁVEIS PARA 2023
Os nomes indicados para a equipe de transição não estarão, necessariamente, como ocupantes de cargos na nova gestão do PT, mas alguns sonham com um lugar ao sol. Para os que têm ansiedade com cargos no primeiro escalão do Governo Lula, o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin, coordenador da equipe de transição, diz que não haverá indicação de nomes na correria.
As declarações de Alckimin têm como endereço os dirigentes partidários que integram a aliança de apoio ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e que expõem, a cada dia, mais ansiedade sobre sinalização para ocupação de cargos na Esplanada dos Ministérios a partir do dia primeiro de janeiro de 2023.
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