O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, rejeitou o pedido de verificação extraordinária do resultado das eleições 2022 requerido pelo PL. O ministro ainda condenou a coligação que apoiou o presidente Jair Bolsonaro a pagar multa de R$ 22,9 milhões por “litigância de má-fé”.
Além disso, a decisão determina o bloqueio do fundo partidário das siglas que integram a coligação Pelo Bem do Brasil, atingindo também os partidos PP e Republicanos.
O PL entrou com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para anular votos de 279.336 urnas eletrônicas do segundo turno das eleições, alegando que “foram verificadas inconsistências”.
Conforme o ministro Alexandre de Moraes, todos os modelos de urnas são identificáveis por mecanismos físicos e eletrônicos. O presidente ainda afirmou que é “totalmente possível a rastreabilidade das urnas eletrônicas” e os argumentos são “absolutamente falsos”.
Em nota, o PL informou que o partido já acionou a assessoria jurídica para analisar a decisão do TSE. “O PL reitera que apenas seguiu o que prevê o Artigo 51 da Lei Eleitoral que obriga as Legendas a realizar uma fiscalização do processo eleitoral”, diz o partido.
(Foto: Reprodução)
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