EM DINHEIRO VIVO
Apontado pela investigação como um dos envolvidos no esquema milionário de fraudes em mensalidades do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o agente da Polícia Federal (PF), Philipe Roters Coutinho, foi flagrado com cerca de U$ 200 mil em dinheiro vivo em casa – convertidos seriam R$ 1,1 milhão.
A diligência, que cumpria mandados, foi realizada pela PF, que busca capturar os envolvidos no esquema criminoso que fraudava descontos associativos em aposentadorias e pensões.
Coutinho é investigado também pela PF por ter sido visto dando uma carona irregular ao então procurador do INSS, Virgilio Antônio Ribeiro de Oliveira, e ao empresário Danilo Bernt Trento por área restrita do aeroporto – local em que ele é alocado como agente.
A investigação visa entender o motivo que levou à passagem ilegal por áreas restritas, que é proibida.
OPERAÇÃO SEM DESCONTO
A operação da Polícia Federal investiga um suposto esquema nacional de corrupção no INSS envolvendo descontos indevidos em aposentadorias e pensões. A investigação aponta uma arrecadação criminosa de cerca de R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024.
Entre janeiro de 2023 e maio de 2024, o INSS recebeu 1 milhão de reclamações acerca de descontos indevidos, motivando o cancelamento dos descontos autodeclarados como não autorizados.
Com a operação em curso, o governo federal determinou também a suspensão de todos os acordos de cooperação técnica que permitem que organizações da sociedade civil e associações cobrem descontos mensais nos benefícios dos segurados.
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